Há quem diga que a cozinha é o coração da casa. Faz sentido já que é lá que reunimos a família para um jantar, tomamos vinho com amigos ou preparamos uma refeição para a família. Selecionamos 31 cozinhas de sonho publicadas na revista CASA CLAUDIA para te inspirar. Confira cada uma delas:
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1.
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A arquiteta Consuelo Jorge priorizou revestimentos bonitos, como o conjunto de azulejos coloridos, e de fácil manutenção. “Não me descuidei da praticidade. Escolhi superfícies lisas e impermeáveis, com o porcelanato vitrifIcado e o vidro serigrafado dos armários.”
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2.
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A mesa de madeira de demolição (Via Vila), arrumada para o lanche, tem tortinhas (Le Pain Quotidien) no suporte (Maria Brigadeiro) e pão sobre o boleiro (Spicy). Sob a abertura da porta, a bancada de granito emoldura a adega (Springer), que faz par com o frigobar (Brastemp). O projeto é da designer de interiores Karin Thum.
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3.
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3/31
Disposto a criar áreas de circulação livre e deixar o ambiente em L iluminado, o decorador Roberto Lomando apostou em uma base com brancos e variações de cinza – um tom mais forte aparece apenas num dos armários. “Se surgir a vontade de renovar o visual, basta trocar o laminado amarelo das gavetas”, diz o decorador Roberto Lomando. A cadeira de Charles Eames marca o trajeto para a sala.
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4.
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Uma das soluções mais interessantes deste projeto é o piso sobre piso: o laminado melamínico, modelo Prattan, da Uniplac, cobriu não só a cozinha como também o apartamento inteiro. “Ele foi colado sobre o revestimento existente”, explica o arquiteto Gustavo Calazans. Como o piso e a parede central eram de um cinza sóbrio, o arquiteto acrescentou um rosa-antigo (ref. 6023 Insightful Rose*, da Sherwin-Williams) na parede da janela e na lateral.
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5.
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A mesa, com passadeiras (Amoreira), guardanapos (Roupa de Mesa), louças (Artmix), boleiro (Utilplast) e bolo de fubá (Bolo à Toa), é o ponto central do espaço. Na lateral, painel de eletrodomésticos (Viking) e adega (Joshua). Piso de porcelanto Pietra Di Vicenza (Portobello). Projeto de Mariana Távora e Fernando Dainese.
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6.
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Antes fechada e sem graça, esta cozinha ganhou espaço até para uma sala de almoço depois da reforma comandada pelo arquiteto Diego Revollo. Aplicado no painel atrás da geladeira, na parte frontal da ilha e em alguns dos armários (Kitchens), o laminado berinjela deixou a cozinha calorosa. “A cor é intensa, mas não destoa do resto da decoração do apartamento”, explica.
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7.
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Localizada no topo da colina mais alta da cidade de Garibaldi, RS, esta casa, com arquitetura de inspiração colonial, não poderia deixar de ter um fogão a lenha de ferro, típico das casas sulistas, no centro de sua cozinha. “É ali que minha mãe faz polenta brustolada (na chapa), pinhão e geleia de uva”, conta a filha dos moradores. Para evitar que o piso de eucalipto ficasse marcado pelo peso dos equipamentos, ele foi substituído por um tapete de ladrilhos hidráulicos (Fábrica de Mosaicos) na área de preparo de alimentos. “Optamos por um material mais resistente”, afirma a arquiteta Mônica Rizzi. Projeto das arquitetas Mônica Rizzi e Cátia Giacomello.
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8.
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Logo na primeira reunião com a arquiteta carioca Katia Ibrahim, a atriz Fernanda Nobre chegou cheia de referências do que gostaria de ter em sua cozinha. “Não queria um ambiente que só levasse em conta a praticidade e sonhava com armários com um toque retrô. Katia entendeu minha proposta e sugeriu o piso de pedras portuguesas, o painel de teca e a lousa na parede. No final, o espaço, apesar de pequeno, fcou bem gostoso, com jeito de bistrô”, conta a moradora, que confessa cozinhar muito pouco. “De vez em quando, faço uma saladinha. Mas as visitas adoram tomar um café aqui.” Projeto da arquiteta Katia Ibrahim.
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9.
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9/31 ( <br>Luis Gomes <br>)
O ambiente, construído no lugar da antiga lavanderia da casa, ganhou um piso de porcelanato (Portinari) que combina com o acabamento das bancadas, de cimento queimado. A ilha central cumpre a função de mesa graças à prancha de madeira teca em formato de L. O espaço gourmet foi projetado pela arquiteta Deize Sanche.
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10.
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10/31 (Nieve Productora Audiovisual)
A cozinha não só é o coração como também está no centro deste imóvel, no descolado bairro Poble-Sec, em Barcelona. Mas essa confguração nem sempre foi assim: surgiu para resolver a geometria pouco habitual da planta, reformada pelo escritório Nook Architects. “Encontramos um retângulo fragmentado, de 3 x 19 m. Na ponta, sobrava um terraço sem uso e deteriorado”, diz o arquiteto Rubén Berenguer. Essa área virou uma sala agradável e clara, organizada por um tablado – além de funcionar como banco, ele faz a ligação entre dentro e fora. No outro extremo, instalou-se o quarto. Todas as divisões parecem nascer naturalmente, sem limites rígidos.
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11.
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11/31 (Taggart Sorensen)
Encontrar um bom apartamento em Nova York pode ser uma gincana. Este loft tinha cômodos escuros e mínimos, sem espaço para uma simples cama. Mas o pé-direito alto, de 7,5 m, era sua melhor promessa, devidamente aproveitada pelo escritório de Scott Specht, o Specht Harpman. “Nossa solução foi criar quatro plataformas para as atividades essenciais. Tudo é integrado: a única porta é a do banheiro”, diz Scott. Fora o piso de madeira, todos os acabamentos são claros, a fim de reforçar a busca por amplitude.
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12.
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Da entrada da sala ao quintal, tudo é integrado no térreo do sobrado de 100 m². “Encaixada no meio dos dois espaços, fca a cozinha, na qual usei os mesmos acabamentos do estar”, conta a arquiteta Gabriela Arruda. Ela é a dona da casa, num charmoso condomínio da Granja Viana, distrito próximo a São Paulo, onde vive com o marido e os cães Cacau e Meg. No projeto, para reforçar a unidade visual entre as áreas, desenhou uma estante aberta de madeira no lugar de armários tradicionais e escolheu um piso contínuo de tacos de cumaru. “Gostamos de receber e nossos amigos podem se espalhar pelos ambientes.”
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13.
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O casal Sheila Tozzi e Adriano Abreu chegou a um acordo sobre como decorar todos os ambientes do apartamento de 100 m², na Vila Madalena, em São Paulo. Ou quase todos. Na cozinha de 9,40 m², quem mandou foi mesmo Adriano, que curte usar o espaço nos fns de semana para preparar suas especialidades. “Desenhei um local com pegada masculina. Daí a escolha de revestimentos na cor grafte, que trazem um ar de galpão industrial”, diz o arquiteto Décio Navarro, autor do projeto. O morador, se quiser, pode até juntar uma plateia para ver seu show: a bancada se alarga na área do fogão para acomodar bem os convidados.
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14.
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Quando conseguiu a autorização do proprietário do apartamento alugado, na Zona Sul carioca, para quebrar as paredes e integrar a cozinha, de 12 m², e um dos quartos ao estar, o empresário Diogo Castelão encomendou às designers de interiores Renata Fragelli e Allison Cerqueira um espaço descolado e colorido. “A ideia era criar algo com jeito de sala, até porque ele não costuma fazer as refeições em casa. O uso menos intenso da cozinha autoriza a escolha de materiais que escapam dos padrões”, diz Allison. Ao unir laca amarela e madeira de demolição, a mistura criada pela dupla chegou ao resultado que o morador queria.
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15.
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15/31 (Divulgação)
Com pouco espaço, este ambiente integrado foi projetado com foco no convívio social. A bancada bicolor com folhas de MDF recebe um tampo laminado. Com as mesmas cores do piso e do módulo da sala, esta peça branca ajuda a interligar os ambientes. Projeto de Neto Porpino.
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16.
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16/31 (Divulgação)
Para deixar a cozinha integrada mais elegante, a arquiteta Carola Gouvêa fechou as laterais da bancada. As novas colunas de MDF são facilmente desmontáveis e o morador pode levá-las caso queira sair deste apartamento alugado. "Era importante que tudo fosse facilmente desmontável e reaproveitável para o caso de mudança", lembra a arquiteta. Um painel de peroba superior liga as colunas e possui um nicho para apoiar quadros. Na parte inferior, a mesma madeira cria a unidade de toda a reforma.
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17.
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17/31 (Marco Antonio)
Quando se mudou para este imóvel, a especialista em organização Ingrid Lisboa aproveitou para adaptar detalhes a fim de que o filho, Emiliano, de 7 anos, pudesse aproveitar melhor o espaço onde costumam cozinhar juntos. “Ele adora folhear livros de receitas comigo. As prateleiras vieram para facilitar essa prática”, conta a profissional. O pequeno também fica livre para abrir a despensa e escolher os petiscos que quiser, pois eles estão visíveis em potes transparentes ou cestos, fáceis de puxar e manusear sem fazer muita bagunça. Como o interior da marcenaria é branco, Ingrid optou por acessórios da mesma cor para manter a unidade visual. “Também tive o cuidado de selecionar tamanhos diferentes, proporcionais ao que será guardado”, explica.
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18.
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Para o arquiteto Alexandre Viero, do Rio Grande do Sul, a cozinha contemporânea é o coração da casa brasileira. No espaço de 30 m2, arte e natureza estão presentes, acompanhando o gourmet na hora de preparar as receitas. Entre os destaques do ambiente de ares minimalistas, a escultura de bronze do artista francês Gadet fica protegida em uma caixa de vidro sobre a bancada de ecoquartzo. Nas paredes, Alexandre optou por uma tinta que reproduz a aparência do concreto e parao piso, placas de porcelanato de 90 x 90 cm. O sistema de iluminação faz uso de lâmpadas de LED, que economizam energia.
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19.
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Azulejos artesanais cobrem uma faixa contínua do piso de porcelanato à parede na cozinha idealizada pelas arquitetas Isabela Murad e Milena Estrela, do Maranhão. Esses elementos regionais marcam presença nas casas históricas de São Luís. “A base branca destaca o azul e passa a sensação de tranquilidade e bem-estar”, diz Isabela. O espaço de 30 m2 é aproveitado de maneira funcional, a exemplo dos eletrodomésticos embutidos. A ilha posicionada no centro do ambiente agrupa coifa, cooktop e pia. Parte da parede exibe o painel de metacrilato de cristal, que acomoda os vinhos de maneira singular.
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20.
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Inspirada nas fazendas mineiras onde passou a infância, a designer de interiores Denise Vilela, de Minas Gerais, escolheu tons neutros para a cozinha. Linhas retas predominam no ambiente, que faz parte do loft de 80 m2. “E, por ser integrado à sala, elegi elementos nobres como o armário laqueado, a bancada de limestone, a persiana de madeira e o piso de peroba-rosa de demolição”, conta Denise. Assim, sem incorporar materiais frios na cozinha, a designer conseguiu manter a unidade visual em todo o loft. O tapete de sisal e algodão ajuda a delimitar o espaço da sala.
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21.
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A suavidade é branca. Materiais duráveis e de fácil manutenção predominam no espaço das arquitetas Vanessa Faller e Maíra de Queiroz, do escritório Espaço do Traço, de Santa Catarina. Ali, a cozinha se integra visualmente à sala de estar. O branco impera em todo o ambiente, proporcionando a sensação de amplitude e limpeza. Na bancada produzida com um composto que mescla mineral e acrílico, o tampo de correr serve de apoio para o preparo das refeições e ainda camufla a pia e o fogão. O piso de porcelanato remete ao mármore natural. Já os armários de MDF têm acabamento de vidro branco. As plantas levam um toque de cor ao ambiente.
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22.
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A arquiteta Fabiane Giestas, do Espírito Santo, escolheu elementos funcionais para a decoração da cozinha de 30 m2. Com boa área de apoio e circulação fluida, garantem-se o conforto e a praticidade na hora de preparar e servir os pratos. Cores sóbrias, como branco, preto, fendi e cinza, em comunhão com as linhas retas do mobiliário, caracterizam o espaço. Em nome da leveza visual, os armários de laca branca brilhante dispensam puxadores. A mesa de MDF recebeu lâmina de nogueira. Já a bancada da pia de quartzo resiste bem a altas temperaturas.
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23.
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“Quando criamos o projeto do loft, de 76 m², pensamos em algo acolhedor com cores quentes, uma característica de nosso trabalho. Utilizamos uma mistura de revestimentos e materiais de forma harmoniosa, pensando na total integração entre os ambientes”, explica a arquiteta Marli Viana, autora do espaço, em parceria com a arquiteta Valéria Leão, de Minas Gerais. A cozinha minimalista que apresenta piso e bancada de limestone e armários de vidro constrasta de maneira harmoniosa com a atmosfera clássica da sala de jantar e estar. Ali, destaque para o painel de quartzito van gogh que emoldura a TV.
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24.
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Espaço de confraternização. Este ambiente projetado pelo arquiteto Duda Porto, do Rio de Janeiro, é o lugar funcional e acolhedor onde um chef amador prepara as receitas interagindo com os amigos. Ao integrar cozinha e sala de refeições, Duda criou um espaço que esbanja requinte com eletrodomésticos de aço, além da marcenaria de linhas retas. Adegas climatizadas se encaixam na estante de madeira. No rebaixo de gesso do teto, ficam embutidas a coifa e a iluminação de lâmpadas xenon, conferindo um visual limpo e moderno.
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25.
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Com 54 m², a cozinha gourmet tem projeto das arquitetas Deisi Priori Costa e Débora Costa da Silva, de Santa Catarina. Ali, tudo fica à mão para um expert em culinária preparar pratos deliciosos na ilha central, que também serve de bancada de refeição. Os armários de MDF em tons de areia contrastam com o piso de porcelanato preto. As paredes ganharam um efeito camurça com a tinta verde-escura. Na bancada principal, as arquitetas escolheram o vidro para a área de cocçãoe uma pedra polida serve de tampo para a mesa. Equipamentos de última geração complementam o cardápio de novidades.
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26.
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“No início, queria uma decoração rústica, pois achava que combinaria com o estilo da casa, erguida na década de 1930”, conta a moradora, Roberta, que é casada e tem dois flhos. Depois de algumas conversas com a família, o arquiteto Gustavo Calazans percebeu que garantir a manutenção simples também era importante e, por isso, sugeriu algumas trocas nos materiais que os proprietários haviam imaginado: azulejo estampado em vez de ladrilho hidráulico e porcelanato que imita concreto no lugar de cimento queimado.
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27.
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Sai a parede e entra em cena o visual urbano. “Minhas festas sempre acontecem na cozinha”, afirma o dono deste apartamento em São Paulo, o publicitário Pedro Thompson. Porém, antes da reforma, conduzida pela designer de interiores Paola Ribeiro, o agito se concentrava num espaço de 10 m².
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A ilha permite cozinhar sem perder o bate-papo. É no segundo andar desta cobertura, em São Paulo, que Giovana e João Carvalho, na companhia da flha, Duda, e dos amigos, reúnem-se em volta da mesa. “Quem comanda o fogão é meu marido, que adora fazer pratos sofsticados”, conta a moradora. O ponto inicial do ambiente, de 28 m², foi a ilha com mesa acoplada. “Imaginamos um espaço em que o João pudesse cozinhar e bater papo ao mesmo tempo. Por isso, pensamos nesta área de trabalho central”, diz a designer de interiores Carla Bomfm (à esquerda), que divide a autoria do projeto com a arquiteta Gabriela Marques.
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29.
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Embora compacta, ela é cheia de armários. Caprichar na quantidade de nichos e gavetões e, assim, garantir o aproveitamento total dos 6,50 m² de área foi o princípio seguido pelo arquiteto Diego Revollo na reforma desta cozinha, em São Paulo. A marcenaria traz um toque ousado: é toda de tom beterraba. “Acho interessante colorir grandes superfícies. Além disso, o matiz casa bem com o cinza de paredes e piso”, diz.
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30.
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Madeira de demolição evoca o clima de estar. Nesta casa carioca, a cozinha do dia a dia fica num anexo do jardim. Já o ambiente interno, de 28 m², foi planejado para conter todos os equipamentos e recursos desejados pela moradora, apaixonada por gastronomia – até o diploma da tradicional escola francesa Le Cordon Bleu ela tem. “O espaço funciona como um estar gourmet”, afrma a arquiteta Andrea Chicharo, responsável pelo projeto. A profssional concebeu uma circulação generosa em torno da ilha, na qual instalou o cooktop e fez um rasgo no tampo, que acomoda utensílios e vasos de ervas. “Forrei algumas das paredes de madeira de demolição para trazer ares de sala.” A ilha de Silestone ganhou um recorte de 1,80 m de extensão. Na parede da TV, as pastilhas de vidro na cor fendi medem 10 x 3 cm (Vitrica). O projeto de iluminação é da Lumini.
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31.
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Logo que adentrou este apartamento carioca, convocada pelo casal de moradores, a arquiteta Eliane Fiuza sugeriu demolir a parede que isolava a cozinha, integrando-a ao estar. “A circulação fcaria mais fuida, e o lugar, mais iluminado”, diz. No início, os dois fcaram receosos com tanto quebra-quebra, mas depois resolveram abraçar a ideia e não se arrependeram: hoje, o ambiente, de 8 m², é o mais usado da casa.