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Mais do que um local de trabalho, os escritórios de arquitetura passam ao cliente um pouco da filosofia e do estilo dos profissionais. Veja exemplos em que a paixão pelo ofício aparece em todos os cantos.
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Depois de mais de duas décadas, a arquiteta Ingrid Stemmer diz que o grande desafo ainda é reinventar soluções diariamente. “É essa diferença que nos deu um portfólio tão diversifcado quanto o que temos hoje”, conta. O novo escritório, que ocupa um sobrado de 300 m² na Chácara das Pedras, foi criado pensando nisso. “Inclui na decoração muitas propostas nas quais acredito e que os clientes tinham difculdade de imaginar”, conclui. Um amplo painel de ferro feito com o casco de um navio serve para fixar os croquis dos arquitetos. As bolsas de silicone guardam as amostras de cada projeto em andamento, contrastando com as paredes cor de chumbo.
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Uma das salas de reunião, que Ingrid considera mais intimista, exibe cadeiras de Sergio Rodrigues: “Nos dias quentes, transfiro esse ambiente para o jardim. A proposta é deixar o cliente mais próximo”.
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Mesa Estrela, de Charles & Ray Eames, e cadeiras Aeron. O espaço também revela um pouco da paisagem do entorno. "Estamos em uma rua calma e arborizada para que todo o processo – desde a escolha do projeto até a sua elaboração – seja tranquilo para todo mundo”, completa o arquiteto Paulo Rodrigues.
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A estante de madeira desenhada pela equipe tem design funcional e intercala objetos expostos e ocultos.
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A arquiteta Ingrid Stemmer conheceu seu primeiro sócio – o arquiteto Paulo Rodrigues (à esq.) – nos corredores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Anos depois, Roberto Stemmer, seu irmão mais novo, entrou para a equipe como estagiário e hoje divide a direção do escritório, que contabiliza em 25 anos de existência mais de 600 projetos concluídos.
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O escritório do arquiteto Marcelo Polido e da designer de interiores Ana Hnszel ocupa 120 m² de uma mansão dos anos 1940 e ainda preserva ares de casa de interior, com direito a jardim e rua coberta pelo verde. “É perfeito para nós. Descontraído e pessoal. Procuramos criar uma linguagem cosmopolita, sem rótulos de estilos.” explica a dupla. A sala de reunião é revestida por réguas de cedro, que eram do antigo escritório. As cadeiras Brno, de Mies van der Rohe, se acomodam sob o tampo de laca da mesa desenhada por Marcelo.
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No detalhe, parte da coleção de relógios antigos revela uma decoração que vai mudando com o tempo, incorporando lembranças de viagens e objetos antigos. “O nosso local de trabalho transparece nossa intenção: mostrar que uma composição de elementos com história e alguma razão de ser se sobrepõe a um projeto estanque”, conta Marcelo.
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Equilíbrio é a palavra que move a sociedade de Ana Hnszel e Marcelo Polido, que já dura 15 anos. De tanto trocarem informações, os dois profissionais decidiram unir a visão minimalista do arquiteto Marcelo Polido com a preocupação sensorial da decoração.
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Do alto do 13º andar e com uma primorosa vista para a zona sul de Porto Alegre, o arquiteto Carlos Jardim e a designer de interiores Lisete Jardim recebem seus clientes na própria mesa de trabalho. O escritório fca em um prédio comercial no Moinhos de Vento, bairro que ainda preserva construções históricas e mansões do passado. “O clima é descontraído e informal. São apenas 32 m², por isso tem que funcionar bem e de forma simples”, pontua Carlos. Inspirado nos gradis do arquiteto Frank Lloyd Wright, ele criou o armário com portas de vidro. “Se você olhar bem, verá que são tulipas”, conta. No lugar de gavetas, o armário lateral reserva espaço para pequenas caixas plásticas com dezenas de amostras de pedras, madeiras, carpetes, tecidos e cores de tintas. “Tudo é resolvido aqui de forma rápida.”
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A coleção de miniaturas já ganhou fama. Entre as construções brasileiras diminutas e as cadeiras, são mais de 150 itens.
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O cubo de acrílico guarda os projetos impressos e prova que a mistura faz parte do trabalho da dupla.
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Eles se conheceram durante a faculdade, quando cursavam arquitetura. Pelo sobrenome dá para concluir que, além de sócios, Lisete e Carlos Jardim são casados. “Tudo foi ocorrendo paralelamente, mas hoje conseguimos definir bem as tarefas de cada um. Discutimos os conceitos do projeto em parceria, mas enquanto fico com a parte do projeto, ela acompanha as obras”, diz Carlos.