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1/21 (Divulgação)
O primeiro apartamento de dois jovens arquitetos cariocas recém-casados merecia um projeto à altura das expectativas da dupla. Com 98 m² e dois dormitórios, a área original se mostrava generosa mas mal dividida. “Gostamos de cara da vista aberta da varanda do quarto, mas logo percebemos que o quebra-quebra teria de ser geral”, conta Gustavo Prado, que, com a mulher, Ana Luisa Cairo, encarou cinco meses de reforma para realizar as melhorias. “O resultado valeu a pena: antes diminuto e escuro, este ambiente incorporou o miniterraço, permitindo a instalação da bancada que forma um canto de trabalho”, diz ele. O tom quente do freijó da marcenaria entra em sintonia com o laminado amarelo e branco que reveste o móvel baixo ao lado da cama – repare que a peça se estica até a outra extremidade, sob o balcão. Tais elementos, aliados a objetos trazidos de viagens e a obras de artistas novos diante da superfície acinzentada, constituem a essência do espaço de 12 m².
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2/21 (Divulgação)
Quadros da Urban Arts, da Oppa e da Allposters estampam a parede atrás da cama. Garimpado no Depósito Santa Fé, o tonel faz as vezes de criado-mudo. A almofada foral é da escandinava Marimekko (comprada em Nova York), e a xadrez foi feita pela mãe de Ana.
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3/21 (André Nazareth)
Apoiadas sobre o painel da cabeceira, as letras da Desmobilia trazem as iniciais do casal. O painel de freijó (1,10 m de altura, com execução da Madform) estende-se por toda a parede da cabeceira. Em cima, o tom neutro é o cinza Zepelim, da Coral. Uma aba de 8 cm serve de apoio a quadros e objetos.
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4/21 (André Nazareth)
No trecho do escritório, o cabideiro com design de Ray (1912-1988) e Charles Eames (1907-1978) veio da Desmobilia, e a cadeira, da Tok & Stok.
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5/21 (André Nazareth)
Em metragens enxutas, cada centímetro vale ouro – inclusive aqueles embaixo dos móveis. Aqui, a cama, feita sob medida (Madform), ganhou quatro gavetões recuados a 10 cm da base, esconderijo perfeito para os calçados.
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6/21 (Evelyn Müller)
Neste ambiente de casal em São Paulo, as preferências de cada um foram levadas em conta e combinadas de forma harmoniosa. A luminária de Ingo Maurer combina perfeitamente com a mesa de cabeceira de ferro desgastado (Desmobilia), de aspecto industrial, que empilha livros e objetos do bancário Thiago Catroppa, enquanto peças delicadas e luminária dourada (da Lustres Diamante) anunciam o território da enfermeira Giovanna Marins. “Queríamos um estilo jovem e descolado”, explica ela. As arquitetas Barbara Rossi, Amanda Bertinotti, Gabriela Hipólito e Juliana Flauzino, sócias do Estúdio Uvva, entraram em cena para planejar os detalhes, acomodando tudo o que os moradores tinham. “O desafio foi encontrar área suficiente para guardar as roupas e os demais pertences em 12 m². Escolhemos a cama box com lugar para o enxoval, inclusive o de banho, e desenhamos a sapateira com prateleiras que vão do piso ao teto”, diz Barbara. A tonalidade cinza predominante reforça o ar moderninho e permite brincar com acessórios de cores intensas. Sobre a mesa de ferro (Desmobilia), luminária de Ingo Maurer (Fas). Feita de lona (Tapeçaria Cidely), a cabeceira traz conforto. Nesta mesma parede, fotos de Dorival Moreira (Quatro Arte em Parede).
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7/21 (Evelyn Müller)
Na sapateira, lateral à cama, couberam os muitos sapatos dos moradores. Os armários (Celmar) são de laca fosca cinza.
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8/21 (Divulgação)
O painel suspenso de freijó (Movelaria Laurel) emoldura a TV e não rouba área de circulação. Manta da Alamanda Home.
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9/21 (Divulgação)
Para aproveitar todos os espaços de ambientes compactos, o truque é usar móveis multiúso, a exemplo deste modelo de cama box (Copel Colchões): seu baú funciona como roupeiro, organizando o enxoval de cama e banho, além de roupas usadas em outras estações.
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10/21 (Divulgação)
Neste projeto da arquiteta Paula Neder para um jovem casal que vive no Leblon, na zona sul carioca, dois ambientes pequenos (de 9 e 5 m²) uniram-se em prol de um espaço mais confortável. Como os moradores trabalham o dia inteiro fora, pediram um refúgio em que a tônica fosse o relax. “Além da TV e do equipamento de home theater, eles queriam prateleiras para livros e uma escrivaninha com computador que ficasse fora do alcance da vista quando estivessem deitados”, conta Paula, que engendrou uma solução esperta a fim de resolver todas as solicitações de uma só vez – a divisória de madeira sustenta o cinema particular no lado voltado para a cama e uma estante no trecho do escritório. Já a paleta privilegia o branco de modo a conquistar uma atmosfera mais calma. “A base neutra permite brincar com os matizes de almofadas e mantas. Cada estampa diferente da roupa de cama funciona como uma nova decoração”, completa. Laqueado de branco, o painel de 1,10 m de altura forra de ponta a ponta a parede atrás da cama e ganhou uma cabeceira estofada de ultrasuede (ACM Home). Em cima, a pintura artística de Stephane Javelle exibe um tom de cimento acobreado. Foto de Teresa Salgado. A mesa lateral Tulipa (Galeria 021) foi tingida de dourado. Objetos do LZ Studio.
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11/21 (Divulgação)
Almofadas de linho (Trama Casa) unem-se ao modelo estampado dos irmãos Campana (Trousseau) para colorir o ambiente.
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12/21 (André Nazareth)
Na parte do escritório, a estante expõe livros e pequenos quadros (Escritório de Arte Gaby Indio da Costa).
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13/21 (André Nazareth)
Lançar mão de marcenaria sob medida é a melhor alternativa para aproveitar bem a área. Eis um bom exemplo: quando a parede entre os quartos veio abaixo, entrou em cena a estante multiúso (Marcenaria Morada). Observe que, ao fundo, a superfície espelhada traz amplitude.
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14/21 (Manu Oristanio)
A sofisticação dos lofts nova-iorquinos está presente na decoração do quarto de um executivo paulistano. “Era desejo dele incorporar referências urbanas. Por isso, escolhemos o cinza como cor de base no ambiente de 12 m²”, conta a designer de interiores Mariane Cunha, que assina o projeto com o arquiteto Rodrigo Martins, ambos do escritório Ah!Sim. Tem visual masculino o enxoval da Casa Almeida, que faz parceria com o tapete listrado (Vitrine). O abajur branco é da La Lampe. Alguns macetes economizam centímetros, a exemplo do painel de madeira que substitui a cabeceira e da TV fixada na parede. Truque clássico: espelhos colados à porta do armário e ao lado da cama oferecem a sensação de amplitude. Poucos objetos mantêm o ambiente livre de excessos. A iluminação que proporciona diferentes climas foi outro pedido do morador. “A fita de LED embutida no cortineiro e os abajures dão um ar intimista. Para a luz geral, uma lâmpada fluorescente se camufla no rasgo do forro de gesso próximo ao armário. Todos podem ser acesos individualmente”, explica Rodrigo.
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15/21 (Manu Oristanio)
A fita de LED no forro ilumina a cortina de gaze de linho (Casa das Cortinas). Projeto luminotécnico da Reka.
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16/21 (Manu Oristanio)
O painel de nogueira e o móvel lateral laqueado foram executados pela Segatto, que assina a marcenaria. Luminária articulada da Tok & Stok.
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17/21 (Manu Oristanio)
Duas soluções permitem a boa mobilidade pelo espaço – a divisória laqueada de cinza embute a porta de correr do banheiro, e a TV presa na parede dispensa a necessidade de rack ou estante. Já a paleta neutra reforça a atmosfera minimalista.
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18/21 (Evelyn Müller)
Os irmãos Anderson Flosi, arquiteto de soluções de tecnologia, e Aldi Flosi, designer, decidiram morar juntos quando saíram da casa dos pais. Até então, o primeiro sempre concordou em ficar com o menor quarto dos imóveis onde viveram. A história mudou no endereço atual: este apartamento dos anos 1970 em São Paulo. Aldi, responsável pela reforma, cedeu ao irmão o cômodo maior, já que Anderson passa mais tempo em casa, e ainda conseguiu encaixar uma escrivaninha de estudo e trabalho na área de 10 m². “Também reduzi a lavanderia a fim de criar um banheiro, e, assim, o ambiente virou suíte”, explica. Entre os artifícios para ganhar espaço estão a cabeceira de futon, usada como colchão extra quando há visita, e a estante fixada na parede acima da cama. Outra grande preocupação foi o conforto. “Iluminação e ventilação naturais, roupa de cama macia e cheirosa e tapete de textura agradável são essenciais para ter um quarto gostoso de ficar.” O futon de solteiro (Futon Company) serve de cabeceira e colchão extra. Almofadas da Conceito Firma Casa.
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19/21 (Evelyn Müller)
Parte da área de serviço foi reformada e aberta para o quarto, que se transformou em suíte. Aldi escolheu uma porta de correr, que facilita a circulação. Ao revestir o piso de todo o apartamento, o granilite reforça as sensações de unidade e amplitude.
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20/21 (Evelyn Müller)
A mesa lateral (Marché Art de Vie) deixa à mão óculos e moringa. Roupa de cama da Trousseau e tapete da Phenicia Concept.
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21/21 (Evelyn Müller)
Já que a proposta era ter um canto de trabalho, Anderson adotou o aparador Clock (40 cm de profundidade), da Oppa, como escrivaninha. Luminária de Murano comprada na Itália.
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Comentários
Olá, gostaria muito de saber o nome da cor das paredes do quarto nas fotos 6, 7 e 8! Obrigada!!!