Motivos não faltam para ter plantas dentro do apê: além de importantíssimas para a decoração, elas trazem diversos benefícios físicos e mentais. De acordo com uma pesquisa feita pela NASA e publicada por Bill Wolverton, plantas podem funcionar como uma peneira da poluição dos ambientes fechados, especialmente quando próximas às janelas. As verdinhas também ajudam a reduzir o estresse, conforme contado pela psicóloga Helen Russell em sua pesquisa para a Universidade de Surrey, no Reino Unido.
Sabendo de tudo isso, a única razão para não ter começado seu jardim interno é não saber cuidar das plantas. Por isso, compilamos este guia com as dicas de nossas melhores matérias sobre espécies para espaços fechados. Depois de lê-lo, não tem mais desculpa!
Iluminação
Em primeiro lugar, toda planta precisa de luz. Caso contrário, elas não conseguem realizar a fotossíntese – então nem pense em tentar criar mudas no porão ou em um banheiro sem janelas!

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O que permite que certas plantas sejam criadas entre quatro paredes e outras não é a quantidade de luz que precisam. Classificamos as espécies em três grupos de acordo com esta característica: as de pleno sol, meia-sombra e sombra.
A arquiteta Érica Salgueroi deixa bem claro: “prefira espécies que não necessitam de regas frequentes e se adaptam a situações de sombra e meia-sombra”.

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Plantas de meia-sombra gostam de receber o sol da manhã ou do fim da tarde, enquanto as de sombra preferem luz indireta, filtrada pela janela e até mesmo por cortinas. Analise a luminosidade do local em que você mora antes de se decidir por uma espécie, sem esquecer-se de pesquisar as particularidades da planta escolhida!
Água
Pouquíssimas plantas internas devem ser regadas diariamente. Sem incidência direta do sol, a água do solo demora mais para secar. Caso você insista em regas diárias, as raízes das plantas ficarão encharcadas e, com o tempo, apodrecerão.

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Se esta nova-iorquina pode ter 500 plantas em seu apartamento, por que você não poderia?
Apesar de cada espécie possuir uma preferência, é difícil errar seguindo esse esquema: duas regas por semana no verão, e uma no inverno. Você pode adaptar a frequência de irrigação conhecendo a necessidade de água da planta – além das informações dadas no momento da compra, faça o teste do palito todos os dias por um tempo. Conferindo com um palito de dente – ou de churrasco, dependendo do tamanho do vaso – a velocidade em que o solo seca você passa a entender melhor sua planta e fica mais difícil mata-la de sede ou afogada.
Nutrição
O adubo é outra questão importante quando o assunto é manter as folhas e flores saudáveis por muito tempo. O solo precisa ter seus nutrientes repostos periodicamente. Pergunte ao florista a frequência com a qual sua espécie precisa ser adubada: algumas requerem reposição bimestral, outras, semestral e por aí vai.

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Não faça apenas a adubação química! A engenheira agrônoma Angela Cristina Rossi, do Shopping Garden, em São Paulo, adverte: apesar do NPK 10-10-10 “deixar a planta com aparência bonita, tal técnica não nutre a terra completamente”. A solução é intercalar esta adubação com húmus de minhoca e bokashi, um fertilizante composto de farelos orgânicos. Apesar de popular, a torta de mamona não é tão recomendada: quem tem pets precisa tomar cuidado, pois ela é tóxica.
O seu objetivo continua sendo cultivar a planta em espaços pouco iluminados, como o lavabo? Atenção: o ambiente é um dos menos iluminados e mais úmidos da casa, e poucas espécies se adaptam a estas condições. O excesso de umidade pode ser combatido deixando os vidros das janelas sempre abertos para ventilação. Durante o dia, portas e janelas abertas também, para a luz entrar.
Conheça algumas espécies para se apaixonar pela jardinagem dentro de casa:
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