
– (Divulgação/Wheelwright Prize)
Dedicado a novos arquitetos com projetos de pesquisa baseados em viagens, o Wheelwright Prize selecionou Samuel Bravo como vencedor da edição de 2017. A premiação da Harvard University Graduate School of Design (GSD) recebeu mais de 200 inscrições de mais de 45 países.

Melimoyu Cabin, na baía de Melimoyu, no Chile. (Divulgação/Samuel Bravo)
Formado pela Pontifícia Universidade Católica do Chile, o arquiteto chileno foi o escolhido dentre quatro finalistas. Seu projeto, Projectless: Architecture of Informal Settlements, tem foco nas arquiteturas tradicionais e nos assentamentos informais. Bravo recebeu um prêmio de 100 mil dólares – o valor deve financiar dois anos de suas pesquisas na América do Sul, Ásia e África.

Ani Nii Shöbo, em Ucayali, no Peru. (Divulgação/Samuel Bravo)
Segundo a página oficial do Wheelwright Prize, “as viagens começarão na bacia amazônica, que abriga 400 grupos étnicos, incluindo algumas tribos ainda isoladas, e continuará para as planícies amazônicas, onde visitará dezenas de assentamentos, grandes e pequenos, do Peru à Colômbia ao Brasil. Ele irá observar os assentamentos prístinos, bem como aqueles que são pressionados pelas forças de desenvolvimento, extração de recursos e migração. Ele continuará para a África, onde os centros urbanos (como Lagos, Nigéria) estão passando por um crescimento demográfico extremo. Na Ásia, ele planeja visitar Bangladesh, Nepal e Índia, onde identificou uma série casos de estudo, de aldeias tradicionais a favelas globais”.
Com projetos concentrados na América do Sul, o arquiteto teve seus trabalhos expostos na Bienal de Arquitetura do Chile em 2010 e 2012 e no pavilhão de seu país na Bienal de Veneza de 2010. Bravo já havia sido finalista do Wheelwright Prize no ano passado.