
– (Divulgação/Heleno Bernardi)
Como intervir no espaço urbano? Principalmente, como fazer as pessoas pensarem sobre isso?
O artista mineiro Heleno Bernardi achou essa resposta por meio de centenas de enormes almofadas com formato humano na instalação “Enquanto Falo, as Horas Passam”.

– (Divulgação/Heleno Bernardi)
As esculturas feitas de espuma e tecido tem estrutura de colchão e são chamadas de “corpos-colchão”. As personagens do criador estão em posição fetal e em diferentes estampas.
As intervenções em espaços públicos de Bernardi ressoa no trabalho dos grandes nomes do Tropicalismo, como Hélio Oiticica e Lygia Clark.

– (Divulgação/Heleno Bernardi)
A obra está na estrada desde 2007, com passagens internacionais em Portugal, Alemanha, Suíça, Estados Unidos e Inglaterra.
Por aqui, já passou por alguns lugares bem conhecidos – e cheios de gente –, como a Cinelândia, Central do Brasil e a Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

– (Divulgação/Heleno Bernardi)
“Obra que se faz de maneira afirmativa, dizendo ser possível, ainda que de modo breve, potentemente ser. E parafraseando Ovídio: enquanto as horas passam, falo”, escreveu Roberto Conduru, historiador de arte e curador do livro homônimo lançado em 2010.

– (Divulgação/Heleno Bernardi)