
Visitante tira uma foto da pintura ‘Salvator Mundi’, por Leonardo da Vinci na Casa de Leilão Christie’s em Nova York. (Drew Angerer/Equipa/Getty Images)
No mês passado, foi leiloada uma das maiores redescobertas artísticas dos últimos 100 anos: a pintura ‘Salvator Mundi’, considerada “a última obra de da Vinci”. O quadro foi arrematado pelo valor de 450.3 milhões de dólares, equivalente a 1,3 bilhões de reais, o dobro dos 179,4 milhões pagos por uma tela de Picasso em 2015, quebrando o recorde de pintura mais cara do mundo.
Na última quarta-feira, a casa de leilão Christie’s postou em seu instagram oficial que ‘Salvator Mundi’ estava a caminho de sua nova casa, o museu Louvre Abu Dhabi, que confirmou a informação logo em seguida.
De acordo com documentos a que o jornal The New York Times teve acesso, o comprador, que preferiu o anonimato, é o príncipe Bader bin Abdullah bin Mohammed bin Farhan al-Saud. Vindo de um ramo remoto da família real da Arábia Saudita, o príncipe é pouco conhecido e não possui histórico de um grande colecionador de arte. No entanto, a embaixada árabe em Washington afirmou em nota que o príncipe comprou a obra em nome do Departamento de Cultura e Turismo de Abu Dhabi. A embaixada também confirmou que o quadro será exibido no Louvre Abu Dhabi, mas não se sabe quando chegará ao museu ou quanto tempo ficará em exposição.

Em Londres, uma funcionária posa com a pintura de Leonardo da Vinci antes do leilão. (Carl Court/Equipa/Getty Images)
Salvator Mundi, conhecida como “a última obra de da Vinci”, é uma das 20 pinturas conhecidas sobreviventes do mestre italiano do Renascimento. A pintura em óleo data de cerca de 1500, e retrata Cristo com vestes de estilo renascentista de frente para o observador. No quadro, Cristo segura um globo de cristal em sua mão esquerda e ergue sua mão direita em sinal de benção.