
Merengue, 1937
oil on canvas, 52 x 68 cm
Coleção Museo Bellapart
Jaime Colson
Merengue, 1937
oil on canvas, 52 x 68 cm
Coleção Museo Bellapart (Mariano Hernandez/MASP)
Andy Warhol, Cândido Portinari, Djanira da Motta e Silva, Emiliano Di Cavalcanti, Jean-Baptiste Debret e Paul Cézanne são alguns dos artistas que se destacam na exposição “Histórias Afro-Atlânticas” apresentada em conjunto pelo MASP e pelo Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Serão mais de 400 obras de cinco séculos assinadas por cerca de 210 artistas nacionais e internacionais, de períodos e contextos diversos.

Gene, 1970
Oil on hardboard, 61 x 51.1 cm
The Larry Wirth Collection, National Gallery of Jamaica
Mallica “Kapo” Reynolds
Gene, 1970
Oil on hardboard, 61 x 51.1 cm
The Larry Wirth Collection, National Gallery of Jamaica (Franz Marzouca/MASP)
A exposição, que ocupa duas salas no Tomie Ohtake e todos os espaços expositivos temporários do MASP, recebeu empréstimos de importantes coleções particulares e instituições do mundo todo, como o Metropolitan Museum, em Nova York; a Galleria degli Uffizi, em Florença; o Victoria and Albert Museum, em Londres; e o Museo Nacional de Bellas Artes de La Habana e National Gallery of Jamaica. Não há ordem correta ou obrigatória para seguir na mostra e ela está organizada de forma independente entre as duas instituições.

Baianas, 1957
Óleo sobre madeira, 200 x 230 cm
Coleção Patrício Santana
Carybé
Baianas, 1957
Óleo sobre madeira, 200 x 230 cm
Coleção Patrício Santana (Divulgação/MASP)
Ao longo de todo o ano de 2018, as narrativas afro-atlânticas serão tema das mostras do MASP . O museu dedica seu programa à essas histórias que não se referem apenas ao período da escravidão, mas também exploram os fluxos migratórios entre esses povos, desde o século 16 até a contemporaneidade, e toda a troca cultural, simbólica e artística que ocorreu entre eles. As obras apresentadas incluem desenhos, pinturas, esculturas, filmes, vídeos, instalações e fotografias, além de documentos e publicações, de arte africana, europeia, latino e norte-americana, caribenha, entre outras.

Negro Woman with Child, 1641
oil on canvas, 282 x 180 cm
National Museum of Denmark, Ethnographic Collections
Albert Eckhout
Negro Woman with Child, 1641
oil on canvas, 282 x 180 cm
National Museum of Denmark, Ethnographic Collections (John Lee, Nationalmuseet, Danmark/MASP)
O Brasil apresenta-se como território chave nesse contexto, já que recebeu 46% dos africanos e africanas que, ao longo de 300 anos, foram retirados de seus próprios países para serem escravizados por aqui (o dobro do número de portugueses que se estabeleceram no país para colonizá-los). O Brasil foi também o último país a abolir oficialmente a escravidão, em 1888, por meio da Lei Áurea.

Pedras Portuguesas #1, 2017
Pedras portuguesas, caixa de ferro e cimento, 100 x 150 x 10 cm
Cortesia Galeria Leme
Jaime Lauriano
Pedras Portuguesas #1, 2017
Pedras portuguesas, caixa de ferro e cimento, 100 x 150 x 10 cm
Cortesia Galeria Leme (Filipe Berndt/MASP)
HISTÓRIAS AFRO-ATLÂNTICAS
Onde: MASP (Avenida Paulista, 1578, São Paulo/SP)
Quando: 29 de junho a 21 de outubro de 2018
Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés, 88, Pinheiros, São Paulo/SP)
Quando: 01 de julho a 21 de outubro de 2018