O Studio Drift é conhecido por seus trabalhos surpreendentes, que fundem arte, design, ciência e tecnologia. Com a exposição Coded Nature, a dupla Lonneke Gordin e Ralph Nauta, fundadores do estúdio, pretende ir além: mostrar que o improvável pode se tornar possível.
Localizada no Stedelijk Museum em Amsterdã, a primeira grande exposição do estúdio reúne uma seleção de trabalhos antigos misturados à projetos nunca vistos antes. No total, são 16 salas imersivas, que compreendem objetos que vão de lustres dançantes (Shylight) à cadeiras com esqueletos fantasmagóricos (Ghost Chair), e uma série de filmes que completam as instalações.
“Nós tentamos visualizar realidades que parecem impossíveis, e trabalhar com tecnologias emergentes para nos ajudar a realizar esse sonho”, conta a dupla em entrevista ao Dezeen. “Nós queremos estar na vanguarda do que será possível no futuro, e fazer um trabalho que inspire uma versão positiva do futuro.”
Um dos trabalhos mais impressionantes a mostra é a maior versão já produzida da instalação Fragile Future. Criada especialmente para a Coded Nature, ela inclui centenas de dentes de leão aplicados individualmente à luzes de LED e encapsuladas em armações metálicas.
Outro ponto alto da mostra é o imponente Drifter, que foi preferido do público quando foi exposto pela primeira vez, no The Armory Show em Nova York em 2017. Trata-se de um bloco de concreto que parece estar levitando.
O conjunto de obras inéditas inclui Materialismo, que faz uma releitura de diversos objetos do cotidiano, como um aspirador de pó, uma garrafa de água, um lápis, uma sacola plástica e até um Volkswagen Beetle. Cada objeto é representado por um bloco geométrico, que contém a exata quantidade de matéria utilizada para fazê-lo.
A mostra Coded Nature vai até o dia 26 de agosto e tem curadoria de Ingeborg de Rode.
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