Zaha Hadid (1950-2016) ficou conhecida pela influência da corrente desconstrutivista em suas obras. Entre as características de seu trabalho se destacam as formas limpas e puras, a não-linearidade e a fragmentação do desenho arquitetônico. Uma palavra que define seus projetos é ousadia, pois ela sempre tinha um pé no futuro.
Em 2004, a arquiteta foi a primeira mulher a receber o Prêmio Pritzker, o “Nobel da Arquitetura”. Paralelamente à criação de edifícios monumentais e de visual orgânico, Zaha desenvolveu uma carreira de designer de móveis e objetos de linhas tão surpreendentes quanto seu portfólio arquitetônico.
A mesa Mesa, desenhada para a Vitra, é de 2007. A inspiração para produzir a peça surgiu da instalação Elastika, que Zaha apresentou no Edifício Moore, em 2005, durante a Feira de Arte de Miami. Uma teia de aparência elástica foi montada no vão central do prédio histórico com a proposta de ligar os pisos ao átrio por meio de tentáculos. O efeito era de uma goma de mascar enorme e pegajosa.

Mesa Zaha Hadid (Divulgação/Zaha Hadid Architects)
Assim como a instalação, a Mesa traz um aspecto de emaranhado. Simulando padrões naturais de crescimento de plantas aquáticas, o design da peça lembra uma rede de hastes ocultas sob a água. Feita de poliuretano e fibra de vidro, surgiu como um experimento arquitetônico, impulsionado pelo desejo de fugir do convencional. Em vez dos formatos conhecidos de pés de mesa, o que liga o tampo à base é uma série de linhas fluidas. Sem dúvida, é um móvel capaz de transformar o espaço ao redor dela.

Revestimento interno da Mesa (Divulgação/Zaha Hadid Architects)
Como legado, Zaha deixou obras que transcendem as noções de arquitetura do Ocidente. Para dar continuidade ao seu trabalho, surgiu o escritório Zaha Hadid Architects.
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