A Boulangerie e seus objetos de preparo
Os itens usados para preparar o delicioso pão francês também podem dar um charme extra ao décor da sua casa. Veja como!
Por Paloma Danemberg
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11 jul 2018, 20h58 - Publicado em 11 jul 2018, 19h50

Tabuleiros de forneria eram usados para descansar a massa de pães e bolos até que estivessem prontas para ir ao forno. Aqui, estes tabuleiros foram adaptados para uma espécie de lustre. Não fica um charme?
Tabuleiros de forneria eram usados para descansar a massa de pães e bolos até que estivessem prontas para ir ao forno. Aqui, estes tabuleiros foram adaptados para uma espécie de lustre. Não fica um charme? (Divulgação/ad.studio)
A coluna desta semana vai fazer um passeio pelo universo das boulangeries (confeitarias). Vamos degustar a história e abrir a cabeça a respeito dos novos usos para antigos objetos feitos para auxiliar no preparo de massas em geral. Só de pensar nos pãezinhos quentinhos saindo do forno já me dá água na boca e é por isso que resolvi ir atrás da história do pão, mais precisamente do pão francês.

Rolos para abrir a massa se tornam lindos objetos cheios de história para decorar uma mesa.
Rolos para abrir a massa se tornam lindos objetos cheios de história para decorar uma mesa. (Divulgação/ad.studio)
Sabiam que o pão francês, na verdade, é chamado pelos franceses de pão brasileiro? Ficaram confusos? Não se preocupem, vou explicar! Para isso, vamos viajar até o final do século 19, na França, mais precisamente Paris, e entender como a cultura da Belle Époque influenciou e criou novos modos de viver. Paris era considerada um centro produtor e exportador de cultura para o mundo. O que ali acontecia, logo se espelhava. Pintura, cinema, teatro, cabarés, restaurantes: a cidade era efervescente, tomada por um otimismo que era resultado da era industrial. O costume de se sentar em boulangeries e cafés era cada vez mais comum e propiciava um frutífero encontro entre intelectuais e artistas – dentro desse mesmo movimento, os restaurantes viraram um programa noturno. Paris se tornou a capital da culinária e um pãozinho pequeno, redondo e com casca dourada virou o centro das atenções. Interessante. Mas e o Brasil? Onde entra em tudo isso? A elite brasileira dessa época estava de olho em tudo que se passava em Paris e viajava constantemente à cidade. A República, recém-instalada, inaugurava uma nova época, reflexo do que ocorria na Europa. O hábito de se sentar em cafés com mesas na calçada foi importado. Uma nova forma de consumir alimentos, de se vestir, de se portar, tudo com elegância, bem ao gosto francês. De acordo com a descrição da receita do tal pãozinho que fazia muito sucesso na Cidade Luz, os padeiros brasileiros criaram uma nova versão: incluíram ingredientes como açúcar e gordura e, em pouco tempo, ela passou a ser conhecida como pão francês.
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1. A Boulangerie e seus objetos de preparo
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1/11 Nas viagens de garimpo que faço duas vezes ao ano ao lado do meu pai, Arnaldo Danemberg, nunca deixamos de ir a uma Boulangerie em Bordeaux cujo forno é datado de 1765. (Divulgação/ad.studio)
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2. A Boulangerie e seus objetos de preparo
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2/11 Nas viagens de garimpo que faço duas vezes ao ano ao lado do meu pai, Arnaldo Danemberg, nunca deixamos de ir a uma Boulangerie em Bordeaux cujo forno é datado de 1765. (Divulgação/ad.studio)
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3. A Boulangerie e seus objetos de preparo
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3/11 Nas viagens de garimpo que faço duas vezes ao ano ao lado do meu pai, Arnaldo Danemberg, nunca deixamos de ir a uma Boulangerie em Bordeaux cujo forno é datado de 1765. (Divulgação/ad.studio)
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4. A Boulangerie e seus objetos de preparo
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4/11 Tabuleiros de forneria eram usados para descansar a massa de pães e bolos até que estivessem prontas para ir ao forno. Aqui, estes tabuleiros foram adaptados para uma espécie de lustre. Não fica um charme? (Divulgação/ad.studio)
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5. A Boulangerie e seus objetos de preparo
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5/11 Tabuleiros de forneria eram usados para descansar a massa de pães e bolos até que estivessem prontas para ir ao forno. Aqui, estes tabuleiros foram adaptados para uma espécie de lustre. Não fica um charme? (Divulgação/ad.studio)
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6. A Boulangerie e seus objetos de preparo
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6/11 Rolos para abrir a massa se tornam lindos objetos cheios de história para decorar uma mesa. (Divulgação/ad.studio)
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7. A Boulangerie e seus objetos de preparo
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7/11 Espátulas que antigamente levavam o preparo ao forno ganham nova vida enfeitando paredes. Na foto, ambiente da CASACOR SP 2016, assinado pelo escritório GPPA. (Divulgação/ad.studio)
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8. A Boulangerie e seus objetos de preparo
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8/11 Espátulas que antigamente levavam o preparo ao forno ganham nova vida enfeitando paredes. Na foto, ambiente da CASACOR SP 2016, assinado pelo escritório GPPA. (Divulgação/ad.studio)
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9. A Boulangerie e seus objetos de preparo
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9/11 E quem disse que um móvel de boulangerie, usado para guardar os pães já prontos, não pode virar um original armário? Aqui a imaginação não tem limites. (Divulgação/ad.studio)
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10. A Boulangerie e seus objetos de preparo
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10/11 E quem disse que um móvel de boulangerie, usado para guardar os pães já prontos, não pode virar um original armário? Aqui a imaginação não tem limites. (Divulgação/ad.studio)
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11. A Boulangerie e seus objetos de preparo
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11/11 E quem disse que um móvel de boulangerie, usado para guardar os pães já prontos, não pode virar um original armário? Aqui a imaginação não tem limites. (Divulgação/ad.studio)
–– (Divulgação/CASA CLAUDIA)