
As louças de Evelyn Bracklov são pintadas com formigas hiperrealistas. (Ingrid Raab/Yatzer)
Do tipo de louça que Salvador Dalí usaria para servir um chá da tarde, as peças de Evelyn Bracklow tem um quê de assustador e bizarro, misturado com um toque surrealista. Se você já deu uma olhada no livro Dalí, Les Diners de Gala, da Taschen, vai entender o que estou falando…

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Aqui na redação, as peças dividiram opinião: uns acharam aflitivo, outros acharam demais. Eu sou do time que achou super legal e divertidas (por isso mesmo decidi postar, hehe). Afinal, se você não tem mirmecofobia, que nada mais é que fobia a formigas, acho que vale à pena se divertir também ao servir comidinhas à mesa com aparatos fora do comum como esses.
A artista pinta as louças a mão, e cada uma leva cerca de três horas para ficar pronta. Elas têm muuuuitas formigas desenhadas, que dão a sensação das louças serem atacadas por formigas após serem usadas. Sinceramente, ainda bem que são formigas – e não outro bicho!

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A linha chama Chitin Gloss, algo como “brilho de quinina”, que remete à carapaça dura dos insetos. O que eu mais gosto da linha, no entanto, é a maneira em que ela soube dar a porcelanas tão delicadas e sutis (elas são brancas, com detalhes dourados) uma aparência tão incomum.
O que você acha? Teria em casa?
Para ler ouvindo: não vou fugir do tema assustador e sombrio … aqui, um clássico dos clássicos, muso maravilhoso, Michael Jackson e sua Thriller.