Apartamento adapta-se à vida agitada de jovem colecionador
A arquiteta Paloma Yamagata planejou uma decoração flexível, que se adequa rapidamente ao cotidiano agitado de um jovem empresário colecionador de arte
Por Reportagem Aldi Flosi e Nádia Simonelli | Fotos Denilson Machado/MCA Studio
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19 Jan 2017, 15h16 - Publicado em 5 Apr 2013, 12h51
Feito sob medida para um jovem, este apartamento é a residência carioca de um empresário que, apesar da pouca idade, já possui em seu acervo nomes importantes da arte contemporânea. Com uma rotina agitada, conciliando trabalho e também muitos encontros entre amigos, ele passa grande parte das semanas cruzando a ponte aérea Rio-São Paulo. Por isso, a necessidade de ter um espaço confortável e personalizado no Rio de Janeiro logo se fez presente. “Queria uma casa onde eu me sentisse bem quando estivesse sozinho”, revela. Para traduzir seus desejos por um apartamento de estética descomplicada e sofisticada, ele convocou a arquiteta Paloma Yamagata. A reforma privilegiou integrar os espaços, transformando as quatro suítes originais do imóvel em apenas uma, com generosas dimensões, e um quarto de hóspedes. “O apartamento era muito segmentado e, como meu cliente gosta de receber, precisava ganhar amplitude”, diz Paloma.
“Dei preferência a móveis que pudessem ser deslocados para montar outros layouts em dias de festa”, diz a arquiteta. A recente coleção de arte, iniciada há um ano e meio, ganhou um espaço especial – o corredor que leva à cozinha foi ampliado e transformou-se em uma galeria com as obras queridas, que, de tão importantes no espaço, determinaram as cores que se destacam no mobiliário.
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A sala de estar avançou até a varanda, presenteada com a vista da lagoa Rodrigo de Freitas. “Essa vista é a minha melhor obra de arte. Está em constante transformação”, confidencia o morador.
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Paisagem, de Vik Muniz (Galeria Nara Roesler), recamiê Barcelona (Empório casa) e mesa lateral Costa (adresse).
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Para criar ambientes leves e descontraídos, a arquiteta optou por tons neutros. “Apesar de não ser uma casa de praia, queria que ficasse com a cara do Rio”, conta. Dessa maneira, formou-se uma base suave para a decoração, que evidencia as telas e também pontos de cor no mobiliário, além de possibilitar mudanças com pequenas alterações. Óleo sobre tela de Alfredo Volpi.
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Obra de técnica mista com serigrafia e xilogravura (Piquenique, 2010), de Beatriz Milhazes.
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Obra de Rodolfo Parigi e luminária Twiggy, da Foscarini (Lumini).
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A chaise Toot de linho tem desenho de Piero Lissoni para a Cassina.
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Na sala de jantar, as memórias afetivas também foram brindadas no projeto: as cadeiras Cantú, de Sergio Rodrigues, vieram da fazenda da família, em Maricá, interior do Rio de Janeiro. “Ele sempre teve uma ligação forte com o avô, por isso era importante trazer essa história para perto”, finaliza Paloma. Mesa Tudor de resina (Empório Casa). Ao fundo, tela Kate, de Vik Muniz, da série Blood.
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O painel se transforma em bufê (SL Corrêa Marcenaria).
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Obra de Malu Saddi feita com caneta nanquim sobre transparência.
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No quarto, manta da Louis Vuitton, cama da auping e sofá Aya (Micasa).
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No banho, pastilhas de vidro (Bisazza) e bancada de mármore travertino da Pietra Santa.
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Criado-mudo de couro (Empório Beraldin) e tela Audrey Hepburn, de Vik Muniz, da série Diamonds.
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O corredor ampliado se tornou uma galeria de arte para receber a recente coleção do morador.
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Para amenizar a incidência de sol, Paloma optou pela persiana rolô automatizada (luxaflex). As poltronas de couro são da marca italiana Poltrona Frau (casual). Tapete de seda da By Kamy e, sobre a chaise, manta da Hermés.