Apartamento carioca tem tijolos aparentes e conforto de sobra
Estofados acolhedores, tonalidades sóbrias e uma agradável mistura de peças clássicas e modernas criam uma atmosfera deliciosa neste apartamento no Rio de Janeiro.
Por Reportagem Visual Aldi Flosi Texto Simone Raitzik Fotos Denilson Machado/MCA Estúdio
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20 jan 2017, 15h36 - Publicado em 12 set 2011, 14h43
Depois da reforma em que redesenhou a planta de seu apartamento de 600 m², na Zona Sul carioca, a designer de interiores Paola Ribeiro alinhavou com todo o cuidado a decoração do espaço, partilhado com o artista plástico Marcelo Catalano. Na sala de estar, reuniu antiguidades, móveis clássicos, lembranças de viagem e obras de arte. “Privilegiei a integração e, para tornar o ambiente acolhedor, montei cantinhos gostosos, como o da mesa de jogos, no qual a parede de tijolos cria uma textura interessante”, conta. Uma leve inspiração francesa é percebida na suíte do casal: molduras brancas valorizam as paredes, tingidas em duas gradações de um bege-acinzentado. “A ideia era dar ao quarto uma atmosfera romântica”, diz Paola. Também na ala íntima do apartamento, o escritório se tornou, segundo os moradores, o espaço mais frequentado da casa. “Voltado para um terraço com piscina, o ambiente ficou realmente acolhedor graças às estantes, lotadas de livros e objetos de viagem, que criam um visual caloroso.” E se você gostou da parede inusitada, aproveite para ver outros projetos onde os tijolos são protagonistas.
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Para disfarçar a TV, o aparelho foi embutido em um painel de gesso em meio a obras de arte. Também de gesso, o aparador baixo, que ocupa a largura da sala, ganhou estrutura reforçada para servir de apoio e banco. Ao fundo, um espelho reflete os objetos. Sofás e mesa de centro da Imi, almofadas da Brint e banquetas da Artefacto.
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Enquanto a pintura de Lucia Laguna e o backlight de Mariana Tassinari preenchem a largura do sofá, a gravura de Antonio Peticov e um fragmento de madeira estão centralizados acima do aparador. "Deixo uma distância de 30 a 50 cm entre os móveis e as obras", diz Paola.
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Este aparador da sala de jantar (Artefacto B&C) tem a aparência de um móvel antigo chinês. Mas seu material não é a típica madeira laqueada, e sim aço polido. "O móvel se destaca por fugir do padrão. Foi isto o que me encantou: a releitura com um material moderno."
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No canto de jogos, a mesa Tulipa forma um conjunto de visual clássico com as cadeiras de palhinha francesas. Para contrastar, Paola adotou uma luminária gigante articulada. "Essa ousadia é como uma assinatura, que torna a casa mais pessoal", afirma. Apoiada no piso, a pintura sobre madeira de Marcelo Catalano faz fundo para a luminária de metal fosco (Lab Luz). Sobre a parede de tijolos, uma colagem de Alexandre Assali. As tábuas de ipê, originais do apartamento, foram clareadas.
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Foi entre seus antigos guardados que Paola encontrou a cortina feita a mão, com bordado richelieu, branca e delicada. "Ela estava esperando a hora certa para ser usada. Quando vi o quarto pronto, tive a certeza de que esta textura artesanal se casaria perfeitamente com o ambiente."
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Para organizar os livros sem deixar a estante principal tão abarrotada, a moradora instalou uma prateleira alta, que circunda todo o escritório. "Como é generoso, o pé-direito possibilita essa solução. A proposta é emoldurar o espaço com as lombadas coloridas das edições." A cadeira diretor (Artefacto B&C) reforça a informalidade do escritório. Cortinas de linho da Brint.
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No quarto, o aparador, trazido de Tiradentes, MG, recebeu puxadores de vidro. A tela azul é criação coletiva de Paola e Marcelo.