Arquiteta compra casa do vizinho em Trancoso para ganhar área de lazer
Ao comprar a casa vizinha, no vilarejo baiano, a arquiteta conquistou uma área de lazer bem maior e espaço de sobra p para receber os amigos.
Por Reportagem Visual Tiago Cappi | Texto Cristina Dantas | Fotos Marco Antonio
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19 Jan 2017, 11h10 - Publicado em 6 Oct 2014, 19h26
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Esta é a fachada da construção adquirida por último. No trecho à direita, fica o novo quarto de casal – a grande porta pivotante do ambiente favorece a ventilação e o acesso ao deque da varanda, coberta de primaveras.
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Quando duas casas se tornam uma. Casa comprada por último: Com visual de caixa contemporânea, foi reformada e assimilou elementos da construção vizinha. Casa adquirida primeiro: Manteve suas características originais. Uma passarela de madeira tratou de uni-la à obra ao lado.
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Realocada, esta sala cresceu e se abriu para o deque de cumaru, o jardim e a piscina, formando o delicioso espaço de lazer.
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Varanda bem brasileira. Madeira e bambu dos arredores vieram para amaciar os traços da fachada e criar um amplo ponto de encontro à sombra.
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Erguida para ligar a segunda casa à primeira, a passarela venceu o acentuado aclive do terreno e garantiu o acesso ao solário, criado na reforma.
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O corpo central do bangalô que já pertencia à família se resume a sala, banheiro e cozinha. No estar, o tapete oriental antigo foi trazido de São Paulo. O painel expõe recordações de viagens do pai da arquiteta.
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Através da folha de vidro da esquadria, o sol entra sem cerimônias. A figura feminina é um porta-vela da Cerâmica Calazans, do Quadrado de Trancoso. Além de assegurar a incidência de luz e a ventilação, as diversas aberturas das duas moradas mantêm a paisagem sempre presente.
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Os quartos ficam do lado de fora do bangalô, integrados à paisagem. Um bom exemplo é o banheiro desta suíte, cuja porta, dotada de pino central, gira 360 graus. Repare que o boxe foi rebaixado para não molhar o piso, e, separando a área do chuveiro do vaso sanitário, há um biombo de troncos pintados.
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Instalada no jardim, a suíte é um ninho de aconchego e tranquilidade, totalmente integrado à natureza.
Renata criou uma estrutura de dossel para a cama, executada pela Marcenaria Paulão, e a complementou com voal branquinho.
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A fim de favorecer o descanso, o ambiente tem só os elementos essenciais: cama, mesa lateral e bancos para apoiar livros e revistas. Com aberturas múltiplas, o quarto esbanja altura: o pé-direito mede 3,20 m.
A arquiteta paulista Renata Romeiro deu sorte de comprar, em Trancoso, BA, uma casinha que, de tão especial, foi publicada em revistas e livros mundo afora – a propriedade pertencia ao fotógrafo Tuca Reinés. Tudo era lindo, mas um pouco apertado para ela, os pais e o irmão receberem os amigos. Três anos depois, a fortuna bateu à porta novamente. O vizinho anunciou que desejava vender seu refúgio. Era exatamente o que a arquiteta queria ouvir. Negócio fechado, Renata tratou das adaptações na segunda construção. Manteve a estrutura, de 150 m², e mudou a distribuição: ampliou o living e criou um lavabo e mais um quarto de casal. Projetou, ainda, piscina e deque para ser usado chova ou faça sol graças à pérgula de bambu, instalada sob uma cobertura de acetato. A trama, executada por índios pataxós e típica da região, é um dos elementos empregados com o objetivo de aproximar a linguagem das duas casas. “Somada a área de ambas, temos o maior espaço de lazer do condomínio”, conta a arquiteta, eleita a anfitriã oficial das festejadas passagens de ano na praia.