Casa de campo na serra da Mantiqueira com suave combinação de cores
Ambientes com cores tranquilas, muita estampa floral e uma arquitetura que deixa o sol entrar fazem dessa casa de campo um espaço perfeito para relaxar
Por Reportagem visual Zizi Carderari Texto Silvia Avanzi
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20 Jan 2017, 15h37 - Publicado em 9 Apr 2012, 18h53
Por quatro anos, o casal de publicitários procurou nas montanhas ao redor de São Francisco Xavier, interior de São Paulo, o ponto ideal para construir seu refúgio de tranquilidade. Ao encontrar este local, com uma bela vista, ergueu a casa de 300 m² em dois pavimentos. “Nos primeiros momentos, víamos o lugar como um retiro para recuperar as energias nos fins de semana e decoramos os espaços de forma quase austera. Tudo era branco, bege e marrom”, conta a proprietária. Com o passar do tempo, ela passou a frequentar uma chocolateria da cidadezinha e notou que se sentia muito bem acolhida pelas cores suaves daquele espaço. “Desejei que minha casa tivesse aquela atmosfera, coisa de colo mesmo, e convidei a designer de interiores Neza Cesar, autora do projeto da lojinha, para decorar nosso recanto”, diz.
* Antes de comprar a tinta, confira o tom no catálogo do fabricante. A impressão da revista altera a cor original.
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A entrada na casa pode ocorrer pela porta da sala, à esquerda na foto, ou da cozinha, à direita.
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Detalhe da sala, com abajur da Bertolucci.
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De frente para o vale, a varanda tem uma área fechada por vidros.
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O fogão a lenha ganhou acabamento de cimento queimado.
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Antigos, os aparadores de livros enfeitam a lareira.
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Instalada no centro do espaço, a mesa de refeições é um fator de integração: une toda a área de convívio, com a sala de estar com TV de um lado, a cozinha de outro e o ambiente da lareira, que fica no nicho à esquerda. Acima da mesa, o grande lustre (Bertolucci) é regulado por dimmer. A poltrona Joy (à esquerda), criação de Neza Cesar, foi revestida de tecidos da Villa Nova. O banco azul e as cadeiras brancas receberam pintura feita por Geisa Amanda de Souza. Na parede, azul-hortênsia da Lukscolor (ref. LKS-53*). Piso de cimento queimado.
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Em volta da mesa, cadeiras da Thonart.
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Namoradeira antiga, sofás (Tapeçaria Monelli) e almofadas (Interiores Confecções) cobertos de tecidos da Villa Nova. Tapete da Phenicia Concept.
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A sala da lareira com parede vermelha (Lukscolor, ref. LKS-468*) e frontão de cerejeira (Fabbrica Marcenaria).
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Na cozinha, a mesa mineira substituiu um antigo balcão. “Ela oferece mais conforto para o aperitivo, sem deixar de servir de apoio para cozinhar”, diz Neza. A bandeja de madeira com pé de ferro acomoda azeites. Estante na parede e suporte de vasos, no piso, da Amantiquira. A área da cozinha, território dominado pelo proprietário da casa, se diferencia por ter o piso revestido de ladrilho hidráulico (Dalle Piagge) azul e branco, tonalidades que acompanham outros detalhes da decoração.
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O quarto do casal no térreo. A parede ganhou um tom de verde (Lukscolor, ref. LKS-848*). Os mesmos tecidos (Villa Nova) vestem a cama e a cômoda.
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O azul predomina no quarto de hóspedes, que fica no piso inferior. Tecidos da Donatelli e foto de Sergio De Divitiis.
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Outro ângulo do quarto de hóspedes mostra detalhes como o toalheiro e o porta-velas de ferro e o cabideiro de madeira, todos da Amantiquira. Escolhido para cobrir as paredes do quarto, este tom de azul-hortênsia (Lukscolor, ref. LKS-53*) envolve o ambiente em um ar de frescor e fornece a base para a seleção dos tecidos com estampas florais usados no enxoval.
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Recurso rápido para transformar os ambientes, o uso de cores nas paredes é empregado de forma equilibrada nesta casa. “Os tons influenciam o estado de espírito das pessoas”, diz a designer de interiores Neza Cesar. Nesta sala, ela propôs destacar uma das paredes com o azul-hortênsia, que é um matiz repousante, e ampliar a luminosidade por meio do off-white aplicado às demais superfícies. Em outros ambientes, como a sala de lareira, ela aposta em tonalidade quentes e rebaixadas para criar acolhimento.
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Presente em todos os ambientes desta casa, a mistura de tecidos com estampas diferentes tem seus segredos. Segundo a designer de interiores Neza Cesar, o melhor caminho para escolher os padrões está em buscar a harmonia visual e fugir de combinações óbvias. “Uma boa diretriz é repetir pelo menos uma tonalidade em todos os padrões escolhidos”, ensina. Outra referência para criar equilíbrio é juntar desenhos de diferentes tamanhos na composição selecionada. Por fim, uma regra de ouro propõe limitar o mix de estampas a pequenas áreas, como cadeiras, almofadas e abajures, deixando lisas as superfícies maiores, como sofás e paredes.