Casa é decorada em tons de azul com atmosfera dos anos 60
A vida segue leve neste sobrado paulistano. No bloco principal, os ambientes convidam ao descanso. Mas basta um telefonema dos amigos para ele ficar em segundo plano – a festa acontece é na edícula, equipada com churrasqueira
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Reportagem Visual Juliana Hamacek | Texto Lara Muniz | Fotos Marco Antonio
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14 dez 2016, 13h31 - Publicado em 5 fev 2015, 21h10
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O living da casa principal possui tela da artista de Graziela Pinto.
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O pessoal se reúne no solário do anexo que possui uma churrasqueira e um deque.
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A decoração da sala é toda em tons de azul. Ao lado, a poltrona Mole de Sergio Rodrigues é um dos destaques do living.
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A sala se abre para o jardim, que ganhou um pergolado para proteger a passagem até o anexo. A poltrona Mole convida à leitura perto do muro verde.
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Do lado de fora, esta mesa recebe o café da manhã.
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O morador comanda a churrasqueira.
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Ladrilhos hidráulicos (Ladrilar) dão graça ao espaço.
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Sobre o aparador da Dpot, as caveiras da Orbi Brasil dividem espaço com a gravura da Loja Teo.
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Arranjos de folhagens ocupam os vasos da Marché Art de Vie, de onde veio também a bandeja azul. Quadros da Prototype.
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Feita de aço-carbono, a estante forma um par inusitado com o cabideiro de madeira. Ambos da Dpot.
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Zeca, o buldogue, aproveita a companhia do dono.
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O tapete da Punto e Filo emoldura o sofá da Dpot e as mesas de centro da Carbono. No canto, o carrinho de chá apoia o abajur (Loja Teo). Almofadas da Orbi Brasil. “Quis manter o clima de anos 1960 da casa. Esse ar retrô tem uma identidade muito acolhedora”, conta o morador.
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Forrada de tecido, a cabeceira define o lugar da arandela Led It Be (Lumini). Roupa de cama da Collectania.
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A marcenaria (Duco All Design) aproveita o vão sob a escada. Tela de Alfredo de Oliveira.
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Distribuídos em forma de U, os armários da cozinha liberam área de circulação.
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Em torno da mesa, cadeiras da Loja Teo.
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Descolado, o banheiro une piso de ladrilho hidráulico a cerâmica na parede.
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Do home theater do anexo, vê-se o pátio coberto e o estar da casa principal. Avançar a caixilharia em direção ao quintal ampliou o ambiente e
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A mais famosa esquina paulistana foi reproduzida no corredor com placas compradas na feira da Pça. Benedito Calixto.
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Azulejos bisotados da Eliane resgatam o ar retrô no banheiro. Banco da Orbi Brasil.
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O sofá profundo e o tapete felpudo da By Kamy trazem aconchego.
Erguido nos anos 1960, este sobrado paulistano veio com o pacote clássico completo: tacos nos quartos, granilite na cozinha e edícula no quintal. O achado, no entanto, pedia uma reforma de modo a ficar com a cara do então futuro morador, Carlos, um jovem empresário. Para tocar a obra, ele resolveu chamar a designer de interiores Adriana Penteado – já sua amiga depois de duas empreitadas semelhantes que haviam encarado juntos. “Quando visitei o lugar, logo imaginei criar uma distribuição mais adequada à rotina do Carlos. Ele trabalha muito, mas sabe se divertir como ninguém”, comenta Adriana. A transformação aconteceu em duas etapas. Na primeira, ela reformulou os dois pavimentos da construção principal. Depois, as mudanças foram promovidas na edícula de três andares. Ao fm de oito meses, tudo estava pronto para as festas que viriam. “A minha casa vive cheia. Sirvo uma boa salada e massa quando sou o chef da vez. Se quero algo mais elaborado, convoco alguém para assumir o fogão. O importante é que todos se sintam bem”, conta o rapaz. Num cenário assim, parece difícil não se divertir.