Casa em Florianópolis tem decoração despojada à beira da Lagoa
Na casa da empresária Maria Vitória, às margens da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, a decoração despretensiosa reflete o desejo de espaços para usar de verdade.
Por Reportagem Visual Olivia Canato | Texto Letícia Wilson | Fotos Marco Antonio
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21 Dec 2016, 11h13 - Publicado em 16 Jun 2014, 17h06
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A empresária Maria Vitória descansa no sofá da varanda da casa às margens da Lagoa da Conceição, em Florianópolis.
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Repaginadas, peças de família compõem a ambientação da varanda. A cadeira de balanço e a mesa de centro receberam laca, e os sofás, capa de linho. A manta indiana azul traz cor.
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As tábuas de demolição aplicadas no espaço gourmet determinaram o tom das paredes no ambiente (ref. Castelo de Areia*, da Coral). Mesa de jantar Mouna, feita de carvalho, e cadeiras Bossa, de Jader Almeida.
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Na área de estar, sofá modular Gio (Larco), mesas laterais Orbital e Pinot (roxa), de Ronald Sasson.
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A tela de Flávia Tronca anima o canto do bar.
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Nesta sala, Jader Almeida também assina a mesa de centro com rodízios Teca. Móveis comprados na Ettore Design.
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Na maior parte dos ambientes, optou-se por manter as paredes brancas a fim de ressaltar o madeiramento aparente do projeto, desenvolvido pelo escritório Arte Arquitetura. Amplas aberturas, livres de cortina, valorizam a paisagem.
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Apenas o banheiro da suíte recebeu persianas rolô na área do spa (Jacuzzi).
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No quarto, lembranças de viagens dão vida à decoração neutra: quadros com azulejos trazidos da Turquia, tapete do México e caixinha de madrepérola de Florença, Itália.
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Caixinha de madrepérola de Florença, Itália.
De pés descalços, short e camisa branca, a empresária Maria Vitória recebeu a arquiteta Juliana Pippi, em setembro de 2012, na casa que acabara de construir junto à Lagoa da Conceição, em Florianópolis. Era o primeiro encontro das duas, e o visual à vontade da moradora forneceu as primeiras informações para que a arquiteta desenhasse o projeto de interiores. “Logo vi que o estilo dela era bastante low profile”, conta Juliana. O bate-papo se estendeu por horas e foi recheado de frases como “me sinto bem em ambientes alegres, coloridos e despojados”, “não gosto de decoração clássica,tampouco de cristais” e “já que tenho uma filha de 2 anos, gato e cachorro, preciso que a casa também funcione para eles”. Resumindo: nada de frescura. Alguns móveis – lembranças de família – estavam dispostos de forma provisória no living. “Seria uma pena, mas, se você não gostar destas peças, tiro tudo daqui”, disse Maria Vitória, meio contrariada, à arquiteta. Juliana percebeu que aqueles eram objetos de estimação e tratou de aproveitá-los. Durante o desenvolvimento do projeto, a empresária se envolveu em cada escolha. O resultado só poderia ser um décor de tom muito pessoal.