Casa em Trancoso está sempre preparada para receber amigos
Simples e charmosa, a morada em Trancoso está sempre pronta a receber os amigos.
Por Reportagem Visual Tiago Cappi | Texto Amanda Sequin | Fotos Marco Antonio
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14 Dec 2016, 13h32 - Publicado em 13 Dec 2013, 17h39
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Quatro ganchos em formato de flor logo na entrada e quatro mesas de refeição distribuídas pelos espaços dão a pista: nesta morada, em Trancoso, vive uma mulher que gosta de acolher os amigos da melhor maneira possível e valoriza os prazeres simples da vida.
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No pátio que liga a cozinha ao escritório, uma primavera garante sombra e frescor à mesa de cimento queimado cor de areia, acompanhada por bancos do mesmo material. “A casa recebe muita gente, é bem vivida”, afrma a moradora, a artista e empresária sueca Helena Rosén.
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No estar, paredes brancas e tranquilidade.
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A sala com pé-direito de 6 m, na qual funcionava o ateliê, é o espaço onde a moradora reúne os amigos em dias de chuva.
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As cores da varanda coberta revelam o gosto pela decoração brasileira. “Na Suécia, é tudo muito sóbrio”, diz.
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Um grande nicho na parede do estar acomodou prateleiras e deu origem à estante repleta de livros. No sofá, Helena aconchega Gaudí, um de seus três cães. Os outros também têm nome de artistas plásticos famosos: Chagall e Louise Bourgeois.
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No degrau revestido de ladrilhos hidráulicos (Mercatto Cerâmico), a gata Frida Kahlo observa o movimento da casa.
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A escada leva à área gourmet, com bancada de Corian branco. Ali, Helena gosta de servir vinho aos amigos enquanto cozinha.
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No alto, brilha o lustre de cristais da Le Lis Blanc Casa.
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Com vista para a piscina e o jardim, a varanda – lugar preferido da moradora – ganhou uma mesa de madeira, cujo tampo exibe um delicado trabalho de marchetaria. As cadeiras têm assento de palha.
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Típico nas casas da região, o dossel protege durante o sono e dá charme ao ambiente de hóspedes, integrado a um pequeno jardim.
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Há exatos 30 anos, Trancoso era um lugar desconhecido, habitado por hippies e famílias nativas. O caminho de terra dificultava o acesso dos primeiros turistas, caso da sueca Helena Rosén, que, aos 17 anos, visitava o pai, recém-mudado para o Brasil. “Quando finalmente avistei a praia selvagem, foi amor à primeira vista”, lembra ela. Entre idas e vindas, apaixonou-se por um carioca, com quem decidiu morar numa fazenda nas redondezas. Artista plástica de formação, comprou um terreno no centro do vilarejo para construir seu ateliê – hoje, a casa onde mora há 13 anos com o filho mais novo.
Com a ajuda da amiga arquiteta Nadia Kulesis Allegretti, a reforma começou no centro do ateliê, transformado em sala de estar. O restante da casa foi surgindo ao redor: o andar superior para as suítes e os novos espaços de convivência no térreo, onde ficam ainda o escritório, o pomar e a horta. Uma morada com tanta personalidade precisava de um nome. A sugestão veio do filho mais velho, que sabia da simpatia da mãe pelo símbolo do Espírito Santo. “Assim nasceu e cresceu a Vila do Divino, brincando com formas e cores, tudo com o sabor inconfundível da Bahia”, diz Helena.