Casa em Trancoso fica no alto de uma falésia
A empresária Lia Udler vive no povoado baiano desde os anos 1970. Sua casa atual, no alto de uma falésia, celebra a exuberância do lugar.
Por Reportagem Visual Tiago Cappi | Texto Regina Galvão | Fotos Marco Antonio
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14 Dec 2016, 13h32 - Publicado em 24 Sep 2013, 20h32
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O refúgio da empresária Lia Udler, simples e acolhedor, é a cara do povoado baiano.
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Boa anfitriã, Lia tem sempre a me sa arrumada para os amigos que chegam nos fns de semana. No pátio, vê-se Paçoca, seu companheiro inseparável. A cobertura de piaçava do pergolado, assim como o tapete da sala, foi feita por um artesão local, o Tonhão, dono da Fibra Nativa.
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"Minha casa é perfeita nem chiquérrima. Tem a cara de Trancoso antiga: simples e acolhedora. Quase tudo aqui, fiz sozinha ou com os amigos". Lia Udler, 56 anos, que aparece na foto com o neto Tomás, 6 anos.
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Na cozinha, um tecido xadrez com bolsos deixa as colheres de pau sempre a mão.
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A sala de estar, como o restante da casa, foi toda decorada pela moradora. Ela mesclou móveis rústicos a peças claras para criar este clima praiano.
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Tijolos, cimento queimado, madeira e fbras naturais. Materiais da região ganham complementos charmosos, escolhidos por Lia. Mesas do Depósito Santa Fé e cadeiras da Marcenaria Tavani. A luminária é da Contornos do Brasil.
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Pintados de branco por Lia, os anjinhos do ceramista João José Calazans, o Calá, compõem um arranjo sobre a cabeceira. Móveis e abajur do Depósito Santa Fé. A colcha colorida é obra da dona da casa.
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Detalhe dos anjinhos que decoram a parede da cabeceira do quarto.
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Lia Udler também aplicou as conchinhas na moldura do espelho do banheiro.
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Nesta casa, a atmosfera é de simplicidade e acolhimento.
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Troncos de eucalipto orientam o caminho de entrada.
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Nos fundos da casa, fica a piscina de borda infnita, com 12 m de comprimento.
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As panelas à mostra e o baú debaixo da escada de acesso ao quarto dela, que guarda os livros do neto.
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"Aqui, não tem monotonia. Somos regidos pelas influências da maré, da Lua, do vento e da chuva. Aprendi com este horizonte a enxergar a vida sempre mais longe", Lia.
A história de amor entre Lia Udler e Trancoso teve início em 1976, quando ela, aos 19 anos, chegou, de férias, com uma amiga à praia baiana. Apaixonou-se pelo local e por um carioca que já vivia no povoado. Voltou a São Paulo apenas para contar aos pais da mudança. Na Bahia, casou-se, teve dois filhos, separou-se e, vagarosamente, construiu a morada que sempre quis ter. “De frente para o mar, mas não na areia. Perto do Quadrado (centro do vilarejo), mas não no meio do buchicho. Um lugar com jeito de fazenda no qual eu pudesse cultivar uma horta e um pomar”, conta. O lote de 8,5 mil m², onde ela atualmente reside, pertencia ao melhor amigo, Ricardo Salem. “Ele pediu a um peão que abrisse a mata até que avistássemos a praia. ‘Construa sua casa aqui’, Ricardo me disse.” Foi o que Lia fez e, seis anos depois, comprou o terreno do amigo. “No princípio, eram um estar, uma cozinha, três quartos e um banheiro. Com o tempo, fiz um pátio de piso de tijolinhos, mais um banheiro, uma sala de TV e, por fim, a piscina, que é meu xodó.”