Cores alegres e estampas no apartamento de 200 m² em Salvador
Cores, estampas, obras de arte e um cantinho repleto de plantas enchem de vida e alegria este apartamento de 200 m² em Salvador
Por Reportagem Visual e Texto Simone Serpa | Fotos Marcelo Negromonte
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30 mar 2020, 15h20 - Publicado em 31 mar 2015, 12h57

Sempre que passeava pelo tradicional bairroda Graça, em Salvador, o arquiteto Thiago Manarelli – paulista que vive há oito anos na capital baiana – ficava de olho num prédio erguido em 1952, com janelas de madeira do tipo guilhotina,revestimento de pastilhas e painel do artista sergipano Jenner Augusto (1924-2003) na portaria. Sonhava em morar ali e não viu o menor problema quando apareceu à venda um apartamento praticamente destruído. Ele e seu companheiro, o artista plástico paranaense Fábio Gatti, resolveram que valia apena encarar uma obra extensa em troca de morar no endereço que já havia virado paixão. A sócia do arquiteto, Ana Paula Guimarães, tornou-se parceira na empreitada. “Fizemos o que chamamos de reforma– garimpo, aquela em que o projeto passa por adaptações conforme surgem as surpresas”, diz Thiago. Entre as boas descobertas, ele inclui as vigas e os pilares de concreto. “Depois de descascados, abraçamos a ideia de mantê-los à mostra e, com base neles, escolhemos cores e materiais”, conta. Foi assim que o cinza compôs o fundo ideal para receber a vibração de outros tons.
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Vista ampla da sala de estar integrada à varanda. O estar é delimitado com o tapete da Punto e Filo (Toque da Casa). Atrás do sofá foi instalada a área de trabalho.
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“Gostamos de cor e arte, e nossa casa reflete isso. Temos obras do Fábio e de artistas que apreciamos, famosos ou não”, diz o morador Thiago Manarelli (à dir.)
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Este canto era, originalmente,uma varanda, fechada dez anos após a construção do prédio.Thiago aproveitou a vocação do espaço, rodeado de janelas, para montar o jardim, que tem até jasmim-manga. A claridade e a poltrona de Jader Almeida (HomeDesign) tornam o local perfeito para ler.
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As paredes que restaram após o quebra-quebra recebem o acervo de arte. No canto da chaise (Home Design), há obras de alto a baixo compondo com a estante de CDs trazida do antigo apartamento dos moradores.
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A sala reúne referências de várias épocas: estampas geométricas dos anos 1970 a móveis inspirados nos 1950.
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A sala de jantar ocupa o lugar de um quarto aberto na reforma. Aqui, foi preservado o piso de tacos original – placas cimentícias revestem o living.No teto, a caixa de gesso fica 20 cm afastada das laterais. Pendente Globe 10 (La Lampe) e cadeiras da Home Design.
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Sala de jantar com piso de tacos original e pendente Globe 10 (La Lampe).
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Rodízios conferem mobilidade ao balcão de madeira (Tok& Stok). As banquetas são da Home Design.
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Incorporada à ala social na reforma, a cozinha exibe armários da linhacParis (Ornare), com pegada antiguinha: eles têm relevo nas portas, puxadores em forma de concha e tom de rosa esmaecido.“Quisemos este visual mais decorativo. Mas o uso do ambiente é intenso, pois cozinhamos diariamente”, garante Thiago. O mármore arabescato dá forma a piso e bancadas.
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Os moradores são fãs do trabalho de Jenner Augusto, sergipano que adotou Salvador, onde se firmou como um dos mestres da arte moderna.Ter um painel assinado pelo artista na portaria é motivo de orgulho.