Sobrado é decorado com muita arte popular
No sobrado da artista plástica Yara Dewachter, esculturas e brinquedos coloridos, trazidos de várias partes do país, contam a história da família.
Por Reportagem Visual Zizi Carderari | Texto Liliane Oraggio | Fotos Marco Antonio
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19 Jan 2017, 11h15 - Publicado em 24 Sep 2013, 17h20
A arte popular entrou com força na vida da artista plástica Yara Dewachter há 15 anos, quando se tornou nora de Vilma Eid, dona da Galeria Estação – totalmente dedicada a esse tipo de obra. “Gosto de combinar trabalhos de vários artesãos pela casa, pois acho que isso deixa os ambientes instigantes”, afirma Yara. “Provoca quem passa pela porta a ter um novo olhar.” Peça por peça, ela está sempre pensando em como vai aumentar sua coleção e exercita o dom de mesclar os objetos artesanais a seus quadros supercoloridos, além das obras dos companheiros do grupo Aluga-se, fundado para questionar o mercado de arte. “Não tenho medo do excesso. Arrisco composições que contrastam cores, texturas, figuras orgânicas e geométricas”, explica. Como a família está habituada a marcar as datas importantes, presenteando uns aos outros com arte popular, diversas das obras distribuídas pelos espaços têm valor afetivo.
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1/10 (Divulgação)
Yara Dewachter tem uma casa toda colorida decorada com artesanato de várias partes do país.
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2/10 (Marco Antonio)
O rato de madeira, criado por José Bezerra, mestre alagoano, enfeita a mesa de centro. Os quadros são de Yara.
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3/10 (Marco Antonio)
Banco em forma de onça, de André da Marinheira, e cabeça gigante, de Abelardo Santos, ambos de Alagoas.
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4/10 (Marco Antonio)
Yara Dewatcher é uma apaixonada por arte popular.
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5/10 (Marco Antonio)
Escultura de cedro, de Artur Pereira, de Brumadinho, MG.
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6/10 (Marco Antonio)
Junto ao sofá de couro preto, banco rústico da Pau Véio, loja de Gonçalves, MG.
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7/10 (Marco Antonio)
Embaixo da escada, a roda-gigante foi feita por Antônio Felismino, mestre dos brinquedos, uma tradição na Paraíba. A cadeira é de palha trançada.
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8/10 (Marco Antonio)
Recostada na parede da sala de jantar, há uma criatura saída do imaginário do artesão Véio (Cícero Alves dos Santos), de Sergipe.
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9/10 (Marco Antonio)
No aparador, ficam 11 cabeças de cerâmica, de Irinéia Nunes da Silva, de União dos Palmares, AL. Acima delas, a tela assinada pela moradora é ladeada por uma escultura do alagoano Abelardo.
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10/10 (Marco Antonio)
A entrada da casa já anuncia: estamos num território lúdico. Obras de contemporâneos, como Tunga (quadro maior) e Leda Catunda gravura colorida), estão em harmonia com o casal abraçado de Resêndio, de Alagoas. “Presenteei meu marido com esta peça no últimoDia dos Namorados”, conta Yara