
Ao lado de Marcelo, a arandela Duna (45 cm de diâmetro), da Itens, em versão cobre. Preço sob consulta. Abaixo, a cadeira Beta (70 x 77 x 79 cm, 3 mil reais) une freijó maciço e camurça. Na mão do designer, a base do relógio Alice (40 cm de diâmetro, 500 reais) exibe uma marchetaria de pau-ferro. À direita, a cadeira Andorinha (40 x 40 x 75 cm, 1,6 mil reais), de freijó, é a primeira peça da linha de marcenaria do designer. O móvel exibe o tradicional “rabo de andorinha”, um encaixe dentado, sem o uso de pregos e parafusos. (Christian Maldonado/Revista CASA CLAUDIA)
Um apaixonado pelo design modernista brasileiro, o paulistano Marcelo Caruso, de apenas 25 anos, explora essas referências em suas novas peças. Veja o que ele nos contou.
Quais matérias-primas atraem e desafiam você?
Primeiro, a madeira, e por duas razões: a beleza natural e o comportamento diferente de cada espécie no design. É um material que exige conhecimento e não aceita padrões preestabelecidos. A imbuia é a mais versátil – e espalha um cheiro delicioso. Já os metais são maleáveis, mas pedem um repertório de moldes e ferramentas.
Como surgem seus desenhos?
Sou muito observador e guardo na memória formas, texturas, aromas. No momento da criação, esses elementos vão se conectando. Foi assim com cada uma dessas peças.
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