
– (Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)
De que forma surgiu a ideia de usar o capim-dourado?
Sempre gostei do material, que cresce no Parque Estadual do Jalapão numa época e região específicas. Só nasce lá e tem um brilho muito especial. Além disso, eu já tinha vontade de usar matérias-primas brasileiras e valorizar o nosso artesanato. A possibilidade de aliar o feito a mão com o aspecto industrial, trazido pelo cobre, tornou a proposta ainda mais interessante.

– (Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)
Como a viagem impactou você?
Descobri que o povoado de Mumbuca, formado há 300 anos por índios e escravos fugidos da Bahia, é um lugar de resistência. Distante seis horas da cidade mais próxima, ele reúne uma natureza maravilhosa e uma precariedade assustadora. Mas existe uma força e ela vem das mulheres, totalmente envolvidas na colheita e na criação de peças de capim-dourado.

– (Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)
O desenho das luminárias veio naturalmente?
Ele é resultado de um trabalho colaborativo entre muitas mulheres. Demos uma nova interpretação à bolinha de vidro, presente em outras coleções, que agora aparece combinada aos círculos de capim-dourado. É o sol do Jalapão. Para o material se destacar e refletir delicadamente a luz, o latão fosco da estrutura aparece apenas como um complemento.

– (Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)
Nas fotos, arandela (20, 28 e 35 cm de diâmetro), luminária de mesa (20 x 55 cm), com base de cobre e globo de vidro opalino, e modelo de parede (30 x 77 cm). A linha tem curadoria de Mariana Amaral para a Itens. Preços sob consulta.