Ricardo à frente de obras dos amigos Bruno Dunley e Renata De Bonis (à dir.). O morador se encantou pela tela azul quando ela ainda estava sendo produzida, no ateliê do artista. (Victor Affaro/Revista CASA CLAUDIA)
Nove anos atrás, o paulistano Ricardo Kugelmas fazia as malas rumo a Nova York após aceitar um
convite do artista italiano Francesco Clemente para administrar seu estúdio. Durante esse tempo, tratou de ampliar sua coleção de arte. “Acabei unindo meu ofício a uma paixão. Como andava entre museus e galerias, conheci muita gente de quem ganhei ou comprei obras”, conta.
Tela de Paulo Whitaker, escultura de Claudio Cretti e fotografa de Janaina Tschäpe (à dir.). (Victor Affaro/Revista CASA CLAUDIA)
De volta a São Paulo há dois anos, Ricardo instalou a mudança (quatro caixas de quadros e 15 de livros) na antiga casa dos avós – um sobrado modernista projetado por Gian Carlo Gasperini em 1957 no Morumbi.
A biblioteca hoje está ocupada por livros de arte, que podem ser consultados no local. (Victor Affaro/Revista CASA CLAUDIA)
No local, fundou o Auroras, um espaço independente de arte, no qual, a cada três meses, promove mostras abertas ao público (que também pode agendar uma visita para conhecer a biblioteca e seu acervo de títulos especializados).
O hall de entrada, com obras de Tiago Tebet (no alto da escada) e Arthur Chaves. (Victor Affaro/Revista CASA CLAUDIA)
O cenário inclui obras de gente do calibre de Tunga, Lenora de Barros, Leda Catunda e Alex Katz. “Acho incrível acordar e, no caminho entre o meu quarto e a cozinha, praticamente atravessar uma exposição.”