
Agapantos foram plantados aos pés das palmeiras-imperiais. (Cacá Bratke/Revista CASA CLAUDIA)
Perfumado, exuberante, sem uma organização rígida e com as mais variadas cores. Assim deveria ser o jardim desta casa de fim de semana erguida num condomínio em Bragança Paulista, cidade nos arredores de São Paulo.

No lado esquerdo do caminho, o canteiro é de éricas e, no direito, de evólvulos. À direita, o jasmim-manga floresce do inverno à primavera perto dos quartos, garantindo privacidade à área íntima. (Cacá Bratke/Revista CASA CLAUDIA)
Depois de um ano e meio de trabalho, as imagens destas páginas deixam claro que todos os desejos da proprietária se tornaram realidade. Isso porque quase 10 mil metros quadrados de terreno (dos 12 mil m² totais) foram ocupados por elementos naturais: água, pedras, folhagens, flores e árvores.

A jabuticabeira faz sombra junto ao pergolado. (Cacá Bratke/Revista CASA CLAUDIA)
“A moradora viveu sua infância num lugar onde a natureza era muito presente, e esse cenário traz boas memórias”, conta a paisagista Cristina Araújo, a quem coube planejar a área externa (o projeto de arquitetura e interiores leva a assinatura de Aline Cobra).

O caminho com piso de arenito e grama-preta leva aos quartos. À direita, roseiras se destacam junto às palmeiras-carpentaria. (Cacá Bratke/Revista CASA CLAUDIA)
Inspirada pelo trabalho do mestre Roberto Burle Marx, Cristina distribuiu as plantas seguindo linhas sinuosas e apostou numa grande diversidade de espécies (são mais de 150!), o que garante floradas constantes e uma paisagem diferente a cada estação.

Há vários pergolados na área externa, como este, coberto pela trepadeira congeia. (Cacá Bratke/Revista CASA CLAUDIA)
Os caminhos com piso de arenito ladeados por grama são outro detalhe importante. “Esses percursos foram pensados para os momentos de passeio e também ligam a casa principal a outras construções, como a capela e o spa, de uma forma bonita”, completa a profissional.

Neste trecho, Cristina desenhou um círculo usando paralelepípedos e grama-esmeralda. No centro, está a lantana-rasteira, que se torna florida entre a primavera e o outono. (Cacá Bratke/Revista CASA CLAUDIA)