Das tramas macias ao plástico, dos modelos que resgatam a tradição oriental aos contemporâneos – cheios de cores e estampas atraentes –, são inúmeras as opções para vestir o piso, demarcar os espaços e transformar o visual da casa com muito conforto e estilo. Mostramos seis ambientes com tipos diversos de tapete e jeitos atuais de usar cada um deles, além de 27 exemplares à sua escolha.
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Em seu giro para produzir esta matéria, nossa repórter visual Juliana Hamacek se empolgou com o modelo Sushi, dos irmãos Campana (970 reais, o m², na Século Tapetes). Esta imagem, para nós, sintetiza toda a vibração que um tapete é capaz de imprimir ao décor. -
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Encomendado na Punto e Filo, o tapete da linha Concretista (1 036,25 reais, o m²) comporta todos os móveis da Micasa. Caso escolha um modelo menor, calcule que uma faixa de 10 cm, no mínimo, deve estar embaixo do sofá. Cuidado, ainda, para o pé da mesa lateral não ficar de fora. -
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“Se o mobiliário está básico, sei que posso exagerar no tapete”, diz Antonio Ferreira Junior, que assina o estar de uma estilista com o sócio, Mario Celso Bernardes. Como a ideia era vestir o living de 37 m² por completo, o arquiteto encomendou uma peça de 6 x 4,70 m, adaptando o desenho de acordo com a posição dos móveis para que as padronagens ficassem bem visíveis. “Também é importante escolher cores que conversem com a decoração. Por isso, sugiro comprar o tapete por último”, afirma o profissional. -
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Descolado, o modelo Brito (1,50 x 2 m), da Oppa, é de polipropileno. Sai por 599 reais. -
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Sobras de tapetes compõem os diferentes padrões desta peça (1,70 x 2,20 m). No Fernando Jaeger, por 1 538 reais. -
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À venda na Rug Revolución por 1 550 reais (3 x 4 m), o Happy Triangle é feito de lã. -
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Inspirado no pintor holandês, o Mondrian, confeccionado de náilon, tem base de 10 mm. Vale 780 reais, o m², na Tecer Tapetes. -
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Muito aproveitados atualmente, os terraços viraram extensão do living. Neste projeto da In House, o ambiente se divide em duas partes: uma, destinada ao jantar, e esta, com poltronas, pufe e sofá dispostos sobre um tapete de 6 x 2,30 m. “Ele traz aconchego e ajuda a delimitar espaços”, afirma a designer de interiores Betina Barcellos, uma das sócias do escritório. Como o local foi fechado com vidro, coube um modelo de lona estonada. Mas, em varandas abertas, prefira materiais sintéticos, como vinil e poliéster, mais resistentes. “Tapetes ralos, com pouco pelo, e aparência rústica vão bem nestes espaços”, diz a designer de interiores Betina Barcellos. O modelo de lona (769,65 reais, o m²), da Vitrine, comporta a dupla de poltronas da Micasa, a mesa de centro da Kartell e o pufe feito sob medida. -
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Feito sob medida, o Tapetah Napole (571 reais, o m²) é de jacquard, indicado para áreas cobertas. Da Lider Interiores. -
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As cores e as listras deste modelo de chenile são customizáveis. Por 498 reais, o m², na Nani Chinellato. -
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O tapete Cowboy Zebu (2 x 1,5 m), da marca São Carlos, é todo de polipropileno. Na Leroy Merlin, vale 899,90 reais. -
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A área vazia atrás do sofá permitiu, ao incluir uma mesa, a criação de um escritório para o designer de interiores Marco Aurélio Viterbo. Atento às proporções, ele usou uma passadeira de 3,50 m x 80 cm, evitando que o local parecesse solto no ambiente. “Procure deixar uma sobra de piso de 20 a 30 cm nas laterais”, diz. Além das passadeiras, cuja largura varia de 70 a 80 cm, há o tipo conhecido como galeria, um pouco maior. “Os mais compridos têm até 1,50 m de largura”, explica a designer Francesca Alzati, da By Kamy. A peça da By Kamy é um tipo raro: shaggy tibetano de lã tingida. Uma opção parecida é o shaggy natural (550 reais, o m²), com altura dos fios entre 18 e 25 cm. Mesa da Conceito Firma Casa e cadeira da Orbi Brasil. -
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Vendida a 119,90 reais na Tok e Stok, a passadeira Polar (66 cm x 1,80 m) tem base de polipropileno e fos de poliéster. -
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Feito a mão, o kilim listrado de algodão mede 70 cm x 1,80 m. Na Etna, custa 329,90 reais. -
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O Old Patch Antique Color (4 x 1,30 m) é de lã e traz várias estampas. Por 1 780 reais, o m², na Phenicia Concept. -
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O kilim é um dos tapetes mais antigos da história – estima-se que o modelo de espessura fina, feito de lã, foi criado por povos nômades do Oriente 8 mil anos a.C. Se, no passado, predominavam o vermelho e o marrom, hoje a peça se renova com tons mais vivos, como mostram estes três exemplares azul-klein da Phenicia Concept, usados sobrepostos. “As cores contemporâneas seguem as tendências da moda. Já as estampas estão numa fase mais étnica, substituindo as listras”, avalia o proprietário da marca, Elias Skaf. O tapete liso Mystic (680 reais, o m²) foi colocado primeiro. Sobre ele, vêm os kilins Oahu e Maui (ambos por 580 reais, o m²). Ao sobrepor, o ideal é que as peças tenham o mesmo material ou ao menos combinem entre si. Os móveis são da Dpot. -
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Pertencente à coleção Sonoma, da Square Foot, o Dhurrie Fishscales (3 x 4 m, de algodão) lembra escamas de peixe. Vale 850 reais, o m². -
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Kilim Kruze Escuro (2,5 x 2 m, 3 250 reais), da Botteh, feito de seda de bambu e algodão. -
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De origem indiana, o tapete Kilim Ankara é todo de algodão. Da By Kamy, por 400 reais, o m². -
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A coluna da sala, que de início pareceu um empecilho, virou parte da proposta: em conjunto com os tapetes, delimitou o canto de leitura da moradora, a arquiteta Daniela Mattos Ferraz, da Omnibus Arquitetura. Descolado e sem divisórias, o ambiente pedia um modelo de formato irregular – por isso, surgiu a ideia de contornar o pilar com uma pele de vaca, posta por baixo de uma peça de couro vermelho com impressão que imita crocodilo. “Como adoro o visual retrô, busquei produtos nesse clima”, afirma. O cão Yoshi descansa na poltrona da Desmobilia. A luminária e o tapete natural são garimpos da moradora. Já o vermelho é da Luhome (395 reais, o m²). Caixote da Tok e Stok. -
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O couro de vaca impermeabilizado, na cor amarela (ref. 453), sai por 185 reais, o m², na La Novitá. -
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Tapete tramado de pele bovina do Empório Beraldin. Preço: 1 701 reais, o m². -
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Triângulos colorem o modelo de couro da Tabriz Collection (921 reais, o m²), com acabamento de bainha virada. -
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Aqui, o criado-mudo fica suspenso. “Porém, se a peça estiver no piso, mantenha um espaço de 2 cm entre ela e o tapete e deixe esse último ultrapassar o pé da cama em 1 m”, ensina a designer de interiores Luiza Biagi. O modelo de náilon da Vitrine custa 490 reais, o m². -
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O dia começa com muito conforto para Luiza Biagi: ao se levantar da cama, ela pode sentir o toque suave da lã em seus pés. Como adora andar descalça, a designer de interiores da 2L Arquitetura dispôs um tapete macio, de 4 x 3 m, cobrindo quase todo o quarto. “O ambiente é lugar de relaxamento, por isso achei bacana escolher uma cor clara, que acalma. Mas, se os móveis são neutros, é possível usar uma versão estampada”, sugere. Para os alérgicos, modelos de trama fechada são ideais, pois acumulam menos poeira. -
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Modelo de pele de carneiro tosado, da Século Tapetes, com fos de 40 mm. O m² custa 811 reais. -
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O tapete Misti, da Santa Mônica, tem base de 8 mm com ponto buclê e fos aparados a 12 mm. Por 920,70 reais, o m². -
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De náilon, o Serpa vale 1 450 reais, o m². Da Avanti, feito sob medida. -
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O Marly é de poliamida com toque de algodão. Preço: 570 reais, o m², na Grado.