Nascido no Mato Grosso do Sul, o arquiteto Antonio Ferreira Junior se mudou ainda pequeno para o interior de São Paulo e se formou, em 1989, pela Universidade de Mogi das Cruzes. Em parceria com o sócio, Mario Celso Bernardes, comanda há 20 anos um escritório de sucesso e desenvolve um trabalho em que o bom uso das cores se destaca. No momento, sua aposta são os tons pastel: “Com eles, você não erra e ainda cria ótimas combinações com nuances vibrantes, como vermelho e laranja”.
Um designer: Jean Prouvé, pela genialidade com que mistura os materiais. A simplicidade de suas criações reverencia o modernismo.
Uma peça de design: a poltrona Up5, de Gaetano Pesce, foi uma peça tão impactante quando lançada que recebeu um apelido divertido: Mamma Mia! Gosto de sua forma lúdica e eterna.
Uma exposição: adorei O Mundo Mágico de Escher, no CCBB-SP, que levou uma multidão de brasileiros a conhecer a obra desse artista genial.
Um artista plástico: o húngaro Victor Vasarely, para mim o maior representante da arte cinética no mundo.
Uma música: sou fascinado pela versão de Perfidia que está na trilha sonora do filme 2046, dirigido pelo chinês Wong Kar-wai.
Um estilista: gosto da maneira como o inglês Paul Smith brinca com as cores, além de admirar o corte impecável de suas roupas.
Um arquiteto: é emocionante perceber a simplicidade das linhas e a sofisticação dos espaços assinados pelo japonês Tadao Ando. Seu projeto que transformou um edifício do século 17, em Veneza, no museu Punta della Dogana é de tirar o fôlego.
Uma viagem: lembrar o litoral da Austrália é sempre uma delícia. São vários quilômetros de praias belíssimas.