
O cacto candelabro tem seiva tóxica – deve-se tomar cuidado com o contato com crianças e animais de estimação (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)
O proprietário desta fazenda em Mococa, no interior de São Paulo, se apaixonou pela ideia de ter um jardim inspirado no deserto quando viu a instalação que o paisagista Ricardo Caporossi Junior montou em uma feira. “Eu havia distribuído várias espécies de cactos nas margens de um lago”, diz o profissional, mais acostumado a criar piscinas naturais com sua empresa, a Genesis Ecossistemas.

A mexicana Agave macroacantha representa saúde, fertilidade e longevidade para a cultura asteca (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)
Por incrível que pareça, este espaço de quase 2 mil m² foi executado num prazo muito curto: 15 dias para a idealização e outros 15 para a obra. Perto de concluir o trabalho, o paisagista notou que o jardim estava muito árido. Foi então que teve um insight e incluiu uma fonte no projeto: perfurada no centro, uma rocha de mais de 2 m de altura deixa correr um fio de água, o que atrai pássaros, além de deixar o ar do ambiente mais fresco.

Vista geral de um dos cantos do jardim, que junta sete espécies (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)
Recheado de espécies raras, vindas de um produtor especializado em Holambra (SP), o espaço ganhou ritmo ao combinar canteiros coletivos e plantas esculturais mais isoladas – dessa forma, elas ficam em destaque.

verão, dá flores amarelas após completar alguns anos de idade.
À esquerda, o mexicano Stenocereus marginatus tem crescimento rápido e é muito utilizado na criação de cercas vivas e barreiras. À direita, também do México, o bola-de-ouro está em perigo de extinção em seu habitat natural. No
verão, dá flores amarelas após completar alguns anos de idade. (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)
No piso, pedras de tamanhos variados e areia completam o clima desejado pelo proprietário da fazenda, que, em apenas um mês, virou também o dono dessa paisagem única.

O facheiro, ou mandacaru-de-facho, é típico da caatinga, no Nordeste do Brasil. Em novembro, dá uma exuberante flor branca (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)

À esquerda, o palito de fogo pode ter sua seiva transformada em combustível. À direita, orelha-de-coelho é outra planta de origem mexicana. Fácil de cuidar, vai bem cultivada em vaso, dentro de casa (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)

A forma retorcida caracteriza o cacto parafuso. Uma vez ao ano, a espécie ganha fores cor-de- -rosa, que vivem apenas um dia (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)

À esquerda, a Euphorbia lactea tem propriedades medicinais. À direita, Agave sisalana é a espécie da qual se extrai o sisal, fio biodegradável usado em tapetes e cestos. (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)