
– (Warren Heath/Bureaux/Revista CASA CLAUDIA)
Para a florista Janine Vermeulen, na hora de distribuir as plantas pelos ambientes de casa, mais é mais. Seu approach maximalista traz um ar de fantasia tropical aos espaços.

Janine Vermeulen, dona do estúdio Foraged, na Cidade do Cabo, colocou a magnólia e a areca-bambu em destaque no ambiente. (Warren Heath/Bureaux/Revista CASA CLAUDIA)
Ela sugere apostar na mistura – de tamanhos, formatos de folhas, tons verdes e texturas – para deixar o paisagismo indoor mais interessante. “Agrupe as espécies como você faria com objetos”, diz.

Entre a coleção de máquinas de costura ficam vasos de aspargo-alfinete e filodendro pendente. (Warren Heath/Bureaux/Revista CASA CLAUDIA)
Aproveite os cantos da sala, as prateleiras altas, as mesinhas de centro, o parapeito da janela e até os intervalos entre os potes da cozinha para dispor os vasos.

Uma antiga gaveta de cozinha, pintada de preto, virou um nicho de parede com pileia, adiantum e asplênio. (Warren Heath/Bureaux/Revista CASA CLAUDIA)
Nas lojas de jardinagem, as diferentes opções de suportes, como hangers e apoios de alturas variadas, também ajudam a enriquecer o décor. Tanta diversidade à vista pede uma base neutra como fundo. Por isso, Janine adotou o preto e o branco nas paredes, no mobiliário e nos acessórios a fim de valorizar as protagonistas do pedaço.

O uso de terrários (Angles & Earth), com bonsais de oliveiras, e hangers (House of Grace), com espécies pendentes, deixa o arranjo sobre a cômoda com jeito de instalação. O segredo está na variação de alturas. (Warren Heath/Bureaux/Revista CASA CLAUDIA)
Outro ponto importante para garantir um visual bonito é cuidar bem das espécies, claro. Por isso, pesquise sobre as necessidades de cada uma ou procure a ajuda de um jardineiro.

O hall de entrada anuncia uma casa cheia de verde. No banco, ficam lírio-da-paz, jiboia e dicksonia (no cesto) e, no piso, vasos de aspargo-alfinete. (Warren Heath/Bureaux/Revista CASA CLAUDIA)
As que precisam de mais luz devem ficar perto das janelas, e as de sombra, em áreas protegidas. “Em geral, folhas amareladas indicam água em excesso, e as manchas marrons, falta de rega”, explica a florista.

Livros dividem espaço com o asplênio e a pileia na mesa lateral. (Warren Heath/Bureaux/Revista CASA CLAUDIA)
Para dosar a irrigação (e também saber se está na hora de trocar de vaso porque a muda cresceu demais ou de completar a quantidade de terra) vale observar: sempre faça uma blitz no seu jardim doméstico! Janine recomenda ainda adubar uma vez por mês.

A madeira no tom natural da mesa de centro, original dos anos 1960, realça o conjunto sobre o tampo, que traz pileia, jiboia, filodendro pendente e costela-de-adão. (Warren Heath/Bureaux/Revista CASA CLAUDIA)
Entre suas escolhas favoritas para encher a casa de verde estão os filodendros, família que inclui o antúrio, o pacová, o guaimbê e a costela-de-adão. “Todos são de baixa manutenção e sobrevivem com pouca luz, mas crescem rápido e dão folhas grandes e viçosas”, ensina.

Não falta luz na área da bay-window para cultivar areca-bambu, fgueira e jasmim-estrela. As plantas formam uma espécie de cortina, que ajuda a aumentar a privacidade e refrescar o ambiente. (Warren Heath/Bureaux/Revista CASA CLAUDIA)

O fícus (a planta mais alta) delimita o canto de leitura, montado em torno da poltrona dos anos 1950. Suportes de vaso e hanger de metal da Swagger Collective. (Warren Heath/Bureaux/Revista CASA CLAUDIA)