
A tela, feita sob medida pelo M.o.a Estúdio, é o único ponto de cor no living. Para destacá-la, os arquitetos escolheram móveis de tons neutros, mas com design marcante: sofá Mole, de Sergio Rodrigues, e mesas de centro e bufê do Estodiobola. Suportes de plantas da Selvvva e cortina de voal de linho da JR Cortinas. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)
Durante cinco anos, a professora universitária Camila Diniz sonhou com a reforma de seu apartamento, em São Paulo. “Mas só decidi encarar a obra quando conheci meus arquitetos”, conta. Ela se refere a Victor Castro e Omar Dalank, sócios no escritório Od.vo, responsável pelo projeto.

O tom acinzentado do tapete (Phenicia Concept) faz dupla com o piso de cimento queimado. Cadeiras de palhinha da Estar Móveis e abajur assinado por Guto Requena para a Bertolucci (sobre o bufê). O colar e o prato cerâmico são da Olho Interni. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)
“Uma amiga em comum mostrou a Camila as fotos da casa que fizemos para ela. Tudo começou aí”, conta Victor. Juntos, os três detalharam toda a obra e conseguiram agilizar cada etapa, de modo que, em apenas cinco meses, o apê estava pronto. “Queria a sensação de morar numa casa: espaços abertos, superiluminados e com décor acolhedor. Ficou exatamente como eu imaginava!”, afirma.

“Na cozinha, a parede que separava o espaço da área de serviço e da sala de jantar foi substituída por um módulo que integra os espaços e, ao mesmo tempo, organiza os eletros”, explica Victor. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)
Para chegar a esse resultado, os profissionais derrubaram paredes e trocaram os revestimentos – o cimento queimado foi escolhido como o elemento de unidade entre os ambientes. “Assim, conseguimos ampliar visualmente os espaços. A planta tem 105 m², mas parece ser bem maior”, explica Victor.

Feitos de folhas de freijó (Titan Marcenaria), os armários têm puxadores em cava, que contribuem para um visual moderno. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)
Fora a reforma, outros sonhos – os de consumo – também foram realizados. “A poltrona e o sofá Mole, de Sergio Rodrigues, eram desejos antigos da Camila”, conta. Encontrados num antiquário, os móveis passaram por um restauro e, no lugar do couro, agora têm estofados de linho.

– (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)
Peças inteiras de madeira, como a mesa e as cadeiras da sala de jantar, agora aparecem com destaque no décor. “Usamos o material para contrapor o concreto do piso e das paredes e criar uma atmosfera de aconchego”, diz o arquiteto.

Louças e bandejas da Olho Interni. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)

A poltrona e o pufe, ambos de Sergio Rodrigues (Osvaldo Antiguidades), são acompanhados pela mesa lateral de madeira (Estudiobola) e pelos vasos de plantas (Selvvva). Luminária da Reka. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)