
– (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)
Revitalizar prédios antigos – como o Mirante 9 de Julho e o Cine Joia – é um grande barato para Mila Strauss, sócia de Marcos Paulo Caldeira no escritório MM18 Arquitetura. Por isso, ela curtiu fazer o mesmo com este apartamento de 300 metros quadrados construído nos anos 1960. “Ele já era ótimo e cheio de elementos art déco e do modernismo. Só incrementei”, diz a arquiteta, que abriu a cozinha para a sala e instalou uma janela antirruído no living, aberto para a Avenida Paulista.
A decoração mantém a pegada vintage: muitas das peças foram deixadas aqui pela avó de Mila, a primeira moradora do endereço. “Tive sorte. Meu gosto é bem parecido com o dela”, afirma.

– (Ali Karakas/Divulgação)
O grafite do prédio vizinho, assinado por Kobra, retrata Oscar Niemeyer e se integra ao visual do apê. No décor da sala, entraram poltronas desenhadas por Jorge Zalszupin e tapetes que o avô da arquiteta importava.

– (Ali Karakas/Divulgação)
A principal mudança promovida pela reforma aconteceu no hall de entrada, antes usado para acolher casacos e bolsas e que hoje está integrado ao living. O antigo carpete na área de jantar foi retirado e revelou o taco original do apartamento intacto, restaurado pela arquiteta.

O lustre e o conjunto de mesa e cadeiras foram feitos sob medida para este ambiente na década de 1960 (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)
Na sala, uma arandela verde dá um toque lúdico ao espaço e, no chão, tapetes importados pelo avô de Mila. A estante abriga aparelhos e caixas de som retrô. No quarto, presença marcante da madeira em composição com o papel de parede assinado por Catalina Estrada.

– (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)
Na cozinha, o piso dos anos 1960 também foi restaurado e algumas paredes e vigas foram descascadas, deixando o concreto aparente. A marcenaria e o projeto de iluminação foram redesenhados e a lavandeira foi integrada à cozinha por meio de portas de correr.

– (Ali Karakas/Divulgação)

– (Ali Karakas/Divulgação)
Para a decoração, alguns móveis de família foram preservados e outros substituídos para trazer toque de cor à marcenaria predominante. A reforma de três meses modernizou o apartamento, mas com o cuidado de preservar a planta original que a arquiteta sempre gostou. O resultado é um lar cheio de memória afetiva, vintage e funcional.

A clássica cadeira Butterfly aparece em versão vermelha (Marco Antonio/Divulgação)

No quarto, o papel de parede, assinado por Catalina Estrada (Wallpaper), atrai todos os olhares. A banqueta é da Maria Jovem (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)